terça-feira, 18 de junho de 2013

Nem PSDB, nem PT!

Durante a manifestação de ontem cheguei a seguinte conclusão: se os ventos não andam favoráveis ao governo de Teófilo e Anastasia, para a presidenta Dilma também não.  Várias palavras de ordem foram dirigidas ao governo, o que demonstra o estado de insatisfação em relação ao transporte, saúde e educação e tantos outros problemas que nossos governantes insistem em querer camuflar. Talvez o pão que o governo sempre serviu ao povo, com o objetivo de saciar a fome, ande meio bolorento e o "gran circo" político do Brasil já não consiga segurar a plateia.

A população demonstra estar de “saco cheio” desta queda de braços orquestrada pelos partidos políticos na disputa de espaços de poder; e começa a ampliar a participação social na política brasileira a fim de consolidar a verdadeira democracia. E adaptando um dizer de minha avó, comer e protestar, é só começar! E, diga-se de passagem, motivos não faltam!

A verdade é que se tratado de política não existem “santos”, porém a incompetência e roubalheiras têm tornado algo indigesto para a população, que já não aguenta mais ver o governo menosprezar serviços essenciais de que o povo tanto necessita. Não dá para esperar mais por segurança, escolas, creches, boa educação, saúde e bom transporte público! O povo quer ter o retorno dos impostos exorbitantes que paga. E, embora alguns tachem as mobilizações como “marolinhas”, a insatisfação do povo já se espalha com a força de um tsunami...

Que finalmente acordemos e saíamos da inércia…

 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

O que falta ao meio ambiente é a atitude!

Faltam lixeiras ao longo da reta do Baú, diagnostico
 confirmado durante a caminhada ecológica.
Estive acompanhando bem de perto as atividades da Semana do Meio Ambiente. Aliás, ao contrário do que alguns possam pensar, as atividades da semana só aconteceram graças às contribuições da iniciativa privada e associações; que inclusive, sentarão nos próximos dias para traçarem metas a serem cumpridas até a atividade do próximo ano, dentre elas, a fixação de lixeiras em alguns pontos da cidade a introdução de árvores no areão, a recuperação de nascentes e a criação de um movimento para impedir que a CEMIG feche a Estação Ambiental de  PETI.
Também não posso deixar de mencionar a qualidade das palestras ministradas ao longo da semana e a ausência das "partes interessadas", como por exemplo,  a palestra : "Poda de Precisão em árvores urbanas "com Luiz Carlos da Gerência de Meio Ambiente da Cemig que não contou com a participação do setor de serviços urbanos da prefeitura municipal.

Leotacílio da Fonseca, ambientalista, troca uma garrafa
 pelo
comprometimento
ambiental do visitante.
Já em relação à visita a Estação Ambiental de Peti foi um misto de contemplação e frustação . Afinal, para quem não sabe a visitação à Estação Ambiental de Peti esta com dias contados. Por decisão da CEMIG, as atividades em torno da educação ambiental dentro da reserva encerrarão no dia 30 de Junho. Inaugurada em 22 de setembro de 1983. A Estação Ambiental de Peti é uma área remanescente da Usina Hidrelétrica de Peti. Localizada no município de São Gonçalo do Rio Abaixo. A Estação Ambiental de Peti tem de área 1.280há, sendo 605 hectares de área terrestre e 675 hectares de Reservatório, sendo este construído para produção de energia elétrica pela Usina de Peti, que abastece as cidades de São Gonçalo do Rio Abaixo, Santa Bárbara, Barão de Cocais, Catas Altas e também gera energia para o sistema integrado da Cemig. Além da sua importância na geração de energia elétrica, Peti é considerada uma área piloto da empresa no que tange aos aspectos ambientais. Em termos de manejo, pode-se afirmar que possuí hoje dados para recuperação de áreas degradadas, controle da população faunística, além de conhecimento das interações entre as espécies da fauna com a flora de Peti. A Estação Ambiental de Peti é diplomada pelo IBAMA como “ASAS” (Área de Soltura de Animais Silvestres), onde os animais também apreendidos pela Polícia Militar do Meio Ambiente passam por uma triagem onde se avalia as condições de saúde dos mesmos para reintrodução futura. Também é desenvolvido o Projeto “PROFAUNA” onde são realizadas a reprodução e reintrodução de algumas espécies como: Cutia (Dasyprocta leporina), Mutum do Sudeste (Crax Blumenbachii), Ananaí (Amazonetta brasiliensis), Pato-do-mato (Cairina moschata). Além dos projetos acima, a Estação ainda conta com um Programa de Educação Ambiental para alunos de ensino fundamental, médio, técnico e superior das escolas das redes pública e particular. E também conta com uma trilha ecológica para cegos. O trabalho realizado com os animais no centro de manejo e demais programas tem assistência de um Médico Veterinário (Rafael Rezende) e Bióloga (Flávia Regina) sob coordenação do Gestor administrativo da Cemig Leotacílio da Fonseca.

Porém o portfólio da Estação Ambiental de Peti foi insuficiente para a CEMIG quando a mesma decidiu por “apertar o cinto”, cortar gastos. Ora, meio ambiente não é lucrativo fora da exploração! Pelo contrário é dispendioso e moroso. Para que gastar dinheiro com pesquisas? Para que recuperar “bichinhos” que foram apreendidos na mão de contrabandistas? Deixem que selem seus destinos de morte, porque o nosso objetivo é alimentarmos de energia a TV, a geladeira, o sistema de refrigeração, a banheira de hidromassagem de nossos consumidores. O ser humano evoluiu em tecnologias de consumo, não tem tempo para olhar para os lados, poucos conhecem o Chico (Sagui-de-cara-branca, rejeitado pelos grupos da espécie, que recepciona os visitantes da estação) e se importarão  com a solidão dele. Então está decidido: Fechem as portas!
É o que eu sempre falo, meio ambiente não precisa de firulas, precisa de atitude!