segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Monlevade em “tons de cinza”!


(Foto: Serginho)
Véspera de natal e não consigo enxergar nas pessoas aquele sentimento eufórico típico da época. Quem nunca deparou com o termo “esquenta”, muito utilizado pela moçada para referir a aqueles momentos que antecedem a tão esperada festa; uma forma de chegar no “clima”; creio eu!
Pois bem, de certo, o céu de Monlevade anda meio cinzento, e ainda que a chuva venha corroborando, está faltando o “esquenta” para os Monlevadenses! Aliás, a única coisa que anda meio quente são os “ânimos”, diante aos inúmeros  problemas que o município vem apresentando!
Também, não é para menos, enquanto vários municípios se preparam para o natal ornamentando praças, ruas e avenidas, Monlevade segue na contra mão do clima natalino: cidade suja, esburacada, tímidas decorações natalinas nas residências (e nenhuma na cidade), vitrines sem vida e o que é pior um povo sem esperanças (e povo sem esperança, é povo sem vida). Tradicionalmente tínhamos ornamentações de natal, mas neste ano o cartão postal da cidade está sem brilho, sem luzes, sem o clima natalino.
 A sensação que se tem é que a chama do pavio está se esvaecendo... Fico a imaginar se pudéssemos converter a nossa imagem, buscar todas as cores da paleta para preencher cada pedaço que anda sem cor.  E o pior que de tempos em tempos nos é dado ferramentas para colorir o cenário, mas, ainda assim, optamos pelos tons de cinza!
Para quem é “temente a Deus”, cabe então buscar a “chama do natal” dentro da interiorização e das comemorações familiares, e acima de tudo, dobrar os joelhos no chão e orar por tempos melhores.  Porque nestas alturas do campeonato, Monlevade carece urgentemente de um milagre!

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O que está ruim pode piorar!

O crescimento urbano desordenado (aliado aos baixos investimentos na fiscalização e prevenção) e as chuvas de verão geram consequências graves em João Monlevade, tais como enchentes, desmoronamentos, buracos nas pistas, dentre outros.
Não é de agora que nossa cidade revela a fragilidade na infraestrutura urbana e até mesmo o despreparo dos departamentos públicos na realização de reparos, buscando melhoria à população. Sai ano, entra ano contabilizamos prejuízos e ainda estamos muito longe de encontrarmos uma solução.
Muitas ruas nas partes altas no município foram asfaltadas num ato totalmente politiqueiro, sem nenhum investimento nas redes pluviais, por consequência, agravaram-se os problemas de alagamento nas partes baixas; provocando prejuízos aos comerciantes, caos no trânsito, dificultando a vida do cidadão.
Ao circular por alguns bairros (com ênfase no bairro Belmonte), é possível notar o descaso da administração municipal com relação aos matos e sujeiras, além da má manutenção das ruas e avenidas, tomadas de buracos. Sem contar que problemas relacionados aos estragos da chuva do verão passado ainda não foram solucionados, como por exemplo, a Avenida Contorno no bairro Vila tanque. Leia na reportagem do Ultima Notícia um ano atrás:  http://www.ultimanoticia.com.br/ultimanoticia/Portugues/detNoticia.php?cod=15620

O fato é que as chuvas não podem ser encaradas como um problema para João Monlevade, por ser um fenômeno natural. O que não pode ser visto com “naturalidade” é a negligência da administração publica com relação às medidas preventivas, comprometendo a saúde pública e a segurança da população monlevadense, sujeitando os moradores a um verdadeiro estado de calamidade pública.


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Anúncio do Caos!

Foto Divulgação
Se o trânsito no centro de Monlevade é complicado em dias normais, imagina quando chove... Não sei de onde “brotam” tantos carros. Sem contar que os ônibus parecem concentrar-se todos no mesmo horário, formando uma fila gigantesca!
 Os congestionamentos limitam o direito de ir e vir, que está previsto na Constituição. Resultado: vivemos uma rotina cheia de restrições, pois o tráfego pelas ruas em várias partes do dia é quase inviável.
No final da tarde de hoje, dia 06/11, havia congestionamento ao longo de quase todas as vias que dão acesso às avenidas no centro de Carneirinhos. E nas avenidas, para variar, o trânsito não fluía!
Fico imaginando o que será do centro de Carneirinhos na véspera das festas de fim de ano! Um teste de resistência e paciência aos motoristas e pedestres que, são obrigados a travar uma “luta” na busca de passagem.
Para agravar a situação, o número da frota de carros em Monlevade vem aumentando consideravelmente, enquanto a engenharia de trânsito acompanha esta movimentação a passos lentos, à base da experimentação!
As horas ociosas no trânsito diminuem ou impossibilitam a participação em atividades físicas, de lazer e de descanso. Pesquisas apontam que as pessoas que passam longas horas ao volante ou mesmo em ônibus lotados tendem a apresentar queixas como dores lombares, no pescoço e ombros, além de dores de cabeça, nas pernas e pés. O repouso também é prejudicado pela tensão dos congestionamentos: a pessoa dorme menos porque ficou mais tempo presa no trânsito ou porque se tornou vítima de insônia.

O fato que ninguém esta aguentando o trânsito de Carneirinhos! Algo precisa ser feito urgentemente! 

Homem cai dentro de sepultura no Cemitério do Baú

Um senhor foi visitar o túmulo de sua mãe,
 no cemitério do Baú e acabou caindo dentro sepultura 
O dia de finados em João Monlevade poderia ter sido drástico para familiares de um senhor no bairro Vila Tanque. Segundo o relato de sua esposa, o mesmo teria se dirigido ao Cemitério do Baú, a fim de visitar o túmulo da mãe dele, e ao andar entre os jazigos, acabou caindo dentro de uma sepultura.
 Após o acidente, a vítima foi encaminhada ao Hospital Margarida com luxações nos braços: “Graças a Deus, não houve fraturas, porém, desde o ocorrido meu marido tem sentido fortes dores na coluna, além do constrangimento”, reclamou a esposa.

Ainda, segundo os familiares da vítima, ao buscar esclarecimentos junto à Secretaria de Obras foram informados que a conservação das lápides é de responsabilidade dos familiares, proprietários ou herdeiros de sepulturas dos cemitérios.  No entanto, não ficou esclarecido quem é o responsável em fiscalizar e enviar notificações para que sejam feitos os reparos nos jazigos.

Todos nós sabemos que os cemitérios são locais destinados á visita, principalmente em Dia de Finados. A por falta de manutenção nos túmulos é uma negligência grave, porque pode oferecer riscos à saúde dos visitantes. Imaginem se o acidente ocorrido tivesse acometido um idoso ou uma criança? É preciso que sejam tomadas providências urgentes como forma de evitar outros acidentes.


terça-feira, 1 de outubro de 2013

Nossa sociedade realmente se importa com o idoso?

Hipocrisia à parte, não é de hoje que observo o comportamento de nossa sociedade em relação ao idoso. Na verdade o problema começa no berço, no seio familiar, onde os idosos são, na grande maioria, colocados de lado, assim como um “eletrodoméstico” que teve sua vida útil, porém ficou fora de moda, ultrapassado, devendo ser encostado, ainda que funcione.
Deprecia-se, critica-se o idoso ao ponto dos mesmos se verem com um estorvo para sociedade. Muitos idosos buscam o isolamento nas casas de repouso por não se sentirem queridos no seio familiar e na sociedade.

Nas rodas de conversas, nunca há espaço para o idoso e ainda que alguém educadamente o convide para relatar suas experiências e opiniões é visível a falta de paciência entre os ouvintes, que saem um a um, sem ouvi-lo falar.

Estima-se que, em todo o mundo, cerca de 1 milhão de pessoas cruzem a barreira dos 60 anos de idade por mês. Em 2050, deverão existir 2 bilhões de idosos, mais da metade deles vivendo em países como o Brasil. Porém, o que esperar de uma sociedade que vive a cultura do belo, em que a valorização recai sobre a juventude com sua potência e vigor?

O ECA (Estatuto das Crianças e dos Adolescentes) que a meu ver, mais serviu para proteger o jovem delinquente contra pais e professores, é muito mais cobrado que o Estatuto do Idoso, que completa 10 anos, tendo vários direitos somente no papel.
Por exemplo, a questão das filas e do transporte coletivo; a fila preferencial é a mais lenta, pois normalmente conta somente com um funcionário (e nem sempre o mais eficiente) para atender. No ônibus, faltam assentos e segurança para o transporte dos idosos.  Sem contar que, muitos idosos também utilizam da fila preferencial e a passagem gratuita nos coletivos, para pagarem contas de seus familiares e ou de empresários, que os usam como office-boys!

Enfim, o idoso passou a ter uma participação mais ativa na sociedade, mas a população não se preparou para lidar com a velhice. É preciso que a sociedade entenda que os idosos fazem parte da sociedade e têm o seu direito constitucional garantido, merecendo, por conseguinte respeito e valorização.  

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A Câmara de vereadores, dos pequenos e grandes.

Ontem, dia 26/09, compareci a Sessão Ordinária da Câmara Mirim de João Monlevade. Afinal, como costumo acompanhar os trabalhos dos “grandalhões” não poderia de deixar de dar uma “espiada” no trabalho dos “pequenos”, até a título de comparação.

Que me perdoem os nobres vereadores, mas seus “coleguinhas” de plenário, contrariando a ordem natural das coisas, deveriam servir-lhes de espelho no que tange os quesitos educação, postura e objetividade. Com requerimentos inteligentes, focados na questão da saúde, educação e segurança; projetos de lei interessante (com a assessoria dos técnicos da Câmara Municipal) demonstraram que, apesar da pouca idade, sobressaem á prática de alguns de nossos representantes, dando uma “aula” de política, cidadania e criatividade.
Presidente da mesa, Giovana Repolez

Outro fato que não poderia passar despercebido é a postura séria da Presidente Giovana Repolez, autora do Projeto de Lei 03/2012 que institui o CapSAD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas de Drogas de João Monlevade) e dá outras providências. Que a meu ver, deveria ser implantado pela administração municipal, devido às drogas ter se tornado um problema saúde pública.

E assim, com pedido de faixa de pedestres e sinalização nas escolas, limpeza de praças, criação de creches, inclusão da disciplina de música nos conteúdos curriculares nas escolas municipais, dentre outros, um a um, cada vereador foi à tribuna defender seu projeto ou requerimentos e ou reforçar o pedido do colega de trabalho.  Vale ressaltar que, desde que esta blogueira acompanha as sessões da Câmara de Vereadores, nunca houve um dia em que todos os vereadores apresentassem projetos (consistentes).

Cantinho da imprensa vazio.
Infelizmente, como acontece com as Seções Ordinárias da Câmara Municipal, além dos vereadores Thiago Titó, Belmar Diniz, Carlos Gomes e Leles Pontes e de alguns funcionários da Câmara, havia poucas pessoas acompanhando os trabalhos dos jovens edis. E como aconteceu no dia da posse, o “cantinho da imprensa” permaneceu  novamente vazio ,o que demonstra o pouco interesse dos nossos jornalistas com os trabalhos dos pequenos.

Enfim, uma lição para muito adulto que tendo o poder nas mãos e recursos, não fazem jus à confiança que lhe foi atribuída.
Pauta cheia de requerimentos.
 
A próxima Sessão Ordinária da Câmara Mirim de João Monlevade acontecerá no próximo dia 10 de Outubro às 14 horas no Plenário da Câmara Municipal de João Monlevade.






















quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Curtas

Poeira no Bairro Nova Cachoeirinha

Que a estrada de acesso ao Bairro Nova Cachoeirinha é uma calamidade não é novidade para ninguém. Não é de hoje que os moradores sofrem com o rastro de poeira deixado pelo tráfico constante de carretas transportando escória da ArcelorMittal para a empresa de beneficiamento (Collares) localizada próxima à ETA. Ontem um morador, revoltado com o descaso da administração municipal, resolveu ele mesmo dar cabo a poeira,  instalando um redutor de velocidade próximo a sua residência para inibir a proliferação de poeira.Porém, informações dão conta de que o mesmo teria sido advertido por autoridades, sendo aconselhado a retirar o obstáculo da pista. É aquela coisa, poeira nos olhos dos outros é colírio!

“Terremoto” em Carneirinhos
Várias pessoas no centro de Carneirinhos foram surpreendidas nesta semana com um suposto “tremor” de terra. Moradores e lojistas sentiram a terra tremer debaixo dos pés. Há relatos que o incidente ocorreu após uma explosão muito forte, o que leva a crer que uma detonação ocorrida na Mina do Andrade, poderia ter sido a causa. Controvérsias á parte, seria prudente as autoridades competentes darem uma verificada.

Família de político precisa ter sangue de barata.
Brocardo popular: Respeito é bom e conserva os dentes. Em tempos de liberdade de expressão, há pessoas que confundem franqueza com falta de educação. Ainda que o sujeito político não esteja cumprindo o papel que deveria , ninguém está no direito de achincalhar seus parentes em publico, colocar nomes, acusar levianamente, principalmente quando este parente, se trata de uma criança. É por estas,  que muitos familiares impedem a participação dos seus, em assuntos políticos, afinal , indiferente de ser de boa ou má índole , acabam todos, inclusive familiares e amigos, sendo medidos pela mesma régua .

A que pontos chegamos
Elogiar atos de honestidade é o fim da picada! Honestidade, moralidade não é condição, é obrigação. Principalmente se a figura for pública. Honestidade se ensina em casa e na mais tenra infância. Embora que, em se tratando de Brasil, honestidade é relativa e só é atribuída ao outro.


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Como fica a comissão de Direitos Humanos e Assistência social nesta história?

 As Secretarias da Saúde e Assistência Social por meio do CREAS e CRAS promoveram durante uma semana, uma oficina com a temática: Normatização e Implantação dos Protocolos de Atendimento e Encaminhamento às Vitimas de Violência, cujo objetivo é fortalecer as ações integradas de vários parceiros no enfrentamento aos tipos de violência sexual contra crianças e adolescentes, mulheres e idosos.

A oficina foi direcionada a quase 200 profissionais que integram o Sistema de Garantias de Direito da Criança e do Adolescente, Dos idosos e Das Mulheres, para que eles possam trabalhar como articuladores importantes na identificação, cuidado e atenção às vitimas de violência. Participam da capacitação, gestores, conselheiros tutelares, profissionais de saúde, educação, ação social, policia militar e Conselho da Mulher.
Também foram enviados convites para a Delegacia de Mulheres e Defensoria Pública do município, no entanto, os referidos órgãos não participaram e nem justificaram a ausência. Tremendo descaso com a população, principalmente no que tange a questão do enfrentamento à violência contra a mulher.

Tal atitude reforça a tese de que o “gargalo” na rede de atendimento à mulher vítima de violência encontra-se na “indisposição” dos referidos órgãos em prestar esclarecimentos aos demais em relação aos protocolos de atendimento.

Já está na hora dos nossos vereadores verificarem o porquê de tal conduta por parte da Defensoria Pública e da Delegacia das Mulheres. Segundo informações do CREAS, somente dois casos de violência doméstica foram assistidos pelo órgão neste ano. Porém, a  polícia militar alega  que existem muito mais casos  e que os BOs são encaminhados à Delegacia de Mulher e Ministério Público. A pergunta que fica é a seguinte: Quem está assistindo à estas mulheres? Algo precisa ser feito em caráter de urgência!

Abaixo segue os números dos telefones dos órgãos que prestam atendimento às vítimas de violência à mulher, jovens e idosos.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Será que algum vereador de Monlevade teria tal coragem?

O projeto propõe o estabelecimento de um teto para os subsídios dos vereadores. Esse teto seria a média aritmética entre o menor e o maior salário previsto para o professor de educação infantil do município”, explica Almeida Júnior que também é mestre em direito e doutor em educação. Para ele, o objetivo da emenda à Lei Orgânica do município (normas que regem a cidade) é dar uma atenção maior aos professores e abrir precedentes para que outros municípios adotem medidas semelhantes. “A médio prazo, isso implicaria em forçar os vereadores a pensar antes de decidirem aumentar os próprios subsídios. Afinal, antes disso teriam que brigar junto ao poder executivo para aumentar o salário dos professores”, acrescenta o vereador.
Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de João Monlevade da ultima quarta foram lidas as proposições referente ao projeto 311/2013 que autoriza revisão geral dos subsídios dos agentes políticos da Câmara e o 797/2013 que aprova o Acordo Coletivo firmando entre a PMJM e o SINTRAMON.
É sabido que ambas as situações são amparadas pela lei, porém o curioso é que estrategicamente ambas foram colocadas na mesma pauta. Todos acompanharam a “queda de braço” entre o funcionalismo público - diga-se professores- e administração municipal para a conquista do reajuste salarial. Foram meses e meses de desgaste motivados por greve, operação tartaruga, protestos, reuniões, que nem sempre contou com a participação dos “interessados”. E agora, sem muita dificuldade a Câmara Municipal autoriza o reajuste de 6,2% nos salários dos vereadores a partir do próximo de outubro.
Enquanto em Monlevade nossos vereadores, de certa forma, “pegam carona” no Acordo Coletivo, em Jaú (a 296 km de São Paulo) um vereador tenta pela segunda vez a aprovação de um projeto de lei que equipara o salário de vereadores aos de professores de educação infantil da rede pública municipal. Leia na íntegra:http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/07/19/em-jau-sp-projeto-tenta-igualar-salario-de-vereador-ao-de-professor.htm

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Abandono e desordem !

Ontem, estive visando o Centro Social Urbano, localizado no bairro Loanda. O lugar está totalmente abandonado, como tão bem relatou a jornalista Gabriela Gomes do jornal A Notícia na edição de agosto.http://www.anoticiaregional.com.br/noticia/5066/Centro-Social-Urbano--ha-decadas-abandonado.html
Porém, como se não bastasse o "cenário" horroroso, o local vem sendo utilizado como área de lazer para um grupo de jovens que pregam "o terror” para funcionários e pacientes.
Segundo informações do vigia, os jovens deixam de frequentar as aulas no EMIP para ficarem depredando ainda mais o local: "Eles chegam aqui todos os dias e ficam fazendo algazarras, importunando  as pessoas. Não respeitam autoridade e não adianta chamar a polícia, porque ninguém aparece! Alguém precisa tomar uma providência porque a situação esta terrível”!
Desabafou.
Sem sombra de dúvida, algo precisa ser feito urgente.  Seja via Conselho Tutelar, Secretaria de Serviço Social, Educação ou Comissão da Saúde da Câmara Municipal, alguma medida precisa ser tomada, porque não se pode deixar que jovens empossem de uma área que não lhes pertencem nem de fato, nem de direito, porque se hoje eles somam dez, só Deus sabe a que número chegará amanhã!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Curtas


PA nas trevas I
Não importa se o erro foi da CEMIG ou da Secretaria de Saúde, o fato é que o PA ficou no escuro. Na verdade, com luz ou sem luz, a sensação que se tem ao entrar no PA é a mesma de quem entra em um buraco; um local sem janelas, totalmente desprovido de luz ambiente, que precisa utilizar iluminação por 24 horas/dia. Sendo assim, o gerador precisaria estar sempre a postos para um caso de emergência. Deixar para “testá-lo” na hora da necessidade é no mínimo irresponsável. Sem contar que, informações dão conta de que há dois geradores novinhos “encostados” na parte de cima do PA. Qual seria a dificuldade de colocá-los para funcionar?

PA nas trevas II
Fui informada que o sistema de triagem do PA esta sendo via “arguição”. Segundo fontes, o médico plantonista costuma chegar à sala de espera com várias fichas na mão questionando entre os pacientes quem está “pior”. Pelo visto é o trato da administração com a saúde de Monlevade que vai de mal a pior.

Saúde I - Onde estão os médicos?
O município de João Monlevade não será beneficiado pelo programa Mais Médicos do Governo Federal. Segundo consta existem 205 médicos para uma população de 73.610 habitantes, o que equivale a 1 médico para 359,07 habitantes, mais do que é preconizado pela OMS. Porém,  a regra anda meio distante da prática. Não é de hoje que a população reclama a falta (tanto no PA quanto no hospital) de médicos, principalmente  pediatras. Parturientes ainda continuam sendo transferidas  para hospitais da região e da capital para terem seus  bebês. Já que  João Monlevade está acima da média em relação ao número de médicos, resta saber por onde eles andam.

Saúde II – Conferência Municipal da Saúde adiada novamente
Pela segunda vez houve alteração na data da Conferência Municipal da saúde. Problema com licitação ou medo de encarar a população?

Câmara I -“Montão” de Aplauso
Pelo visto a Câmara segue nos mesmos moldes do mandato anterior com Monção de Aplauso em quase toda seção ordinária. Sem querer desmerecer a intenção de quem homenageia e a qualificação de quem recebe a homenagem, mas, francamente o município carece muito mais do que cerimônias para massagear egos de pessoas e instituições.

Câmara I - Falta de entrosamento na Comissão da Saúde
 É notória a falta de entrosamento entre os integrantes da Comissão de saúde da Câmara Municipal de Monlevade. Com frequência os vereadores da comissão trocam “farpas” no uso da tribuna. A impressão que se tem é que os vereadores deixaram de trabalhar em equipe e partiram pra “carreira solo”.

Câmara III- Aprovação da permuta
Parece enredo de novela mexicana a aprovação de   projetos que ficam para 2º turno, todo mundo já sabe o final! Só não enxerga quem não quer ver que o projeto já entra para votação aprovado.  O caso mais recente diz respeito à permuta de dois lotes no Bairro Ipiranga por uma área no Bairro Novo Aclimação à base da “orelha”. Inegavelmente é de suma importância a construção da via de acesso no Bairro Ipiranga, haja vista que há anos os moradores ficam atrelados a uma escada para chegarem até suas casas. Mas, daí concordar com a forma que o município encontrou para realizar a permuta é brincar com a nossa inteligência. Francamente, que me perdoem os edis, mas esta cada vez mais difícil assistir a estas presepadas!


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O império da vassalagem!


Imagem do jornal A Notícia
Parece não adiantar o “evangelizado”!A conclusão que chego é que ainda que gastemos toda a nossa saliva ou as pontas do dedo, uma coisa é certa, o regime da servidão imperará por muitos anos em Monlevade. Ontem, acompanhando a reunião da Câmara Municipal, fiquei impressionada com o amadorismo (ou subserviência) do nosso legislativo.   Tem coisas que só não enxerga quem não quer vê ou finge de cego. Como se não bastasse a aprovação da permuta da área do bairro Industrial, que, diga-se de passagem, é algo inconcebível, para não dizer imoral; era notória a cara de desconcertamento dos edis quando o vereador Belmar Diniz apontava as “atrapalhadas” da administração municipal em relação às irregularidades na cobrança da conta do DAE e o aparente sumiço de equipamentos da área de saúde. Será que só o Belmar tem a “senha” para descobrir estas fraudes?!

Vai que cola!
Parece também que tentar fazer a população de boba tornou uma marca registrada da atual administração. O vereador Belmar Diniz, no uso da Tribuna Popular, atentou pelo fato do DAE estar “passando a carroça à frente dos bois”. Segundo o vereador, o aumento da Conta d’água estaria infligindo o Art. 39 da lei a 11.445/2007, que reza: “As tarifas serão fixadas de forma clara e objetiva, devendo os reajustes e as revisões serem tornados públicos com antecedência mínima de 30 (trinta) dias com relação à sua aplicação, porém, contrariando a lei, as contas já estariam sendo cobradas no mês do anúncio do reajuste. O fato foi levado ao conhecimento do Ministério Público e da acessória jurídica da Câmara que deram parecer favorável a denuncia do vereador. Conclusão, o DAE possivelmente terá que devolver o dinheiro à população que foi lesada.

Mudaram a data da Conferência Municipal da saúde
Esperada por muitos representantes de bairro, a Conferência Municipal da Saúde que aconteceria nos dias 30 e 31 deste mês foi adiada para os dias 13 e 14 do mês setembro. A impressão que se tem é que não há muito interesse da administração na divulgação do referido evento, uma vez que, como a saúde do município não vai lá muito boa das pernas, falar de saúde é falar de problema!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Curtas

Monlevade de opções!

 Como é bom saber que a população está reagindo ao marasmo. Na manhã de ontem, circulando pelo centro da cidade, pude perceber o misto de atividades proporcionadas para os monlevadenses. Na praça do povo, corrida da Acorp com participação de vários atletas e da Academia de Dança Rose Machado; atrás do Hiper, trilhão. E ainda fiquei sabendo de uma “Caminhada Ecológica” promovida pela turma do RG Pneus lá pelas bandas dos “Fernandes” em Santa Rita de Pacas, sem contar a turma do Mato Adentro (que não perde um Domingo nas andanças) que também esteve por lá! É o que eu sempre falo: o lazer está em qualquer lugar, basta aprender enxergar!

 De zero a 6,77%, servidores Municipais vencem a queda de braço.
Tudo indica que o prefeito vai conceder reajuste de 6,77% aos servidores ao contrário do 0% ofertado. Uma vitória importante para o funcionalismo público, em especial aos professores, que abraçaram a luta com coragem e determinação. O que me deixa indignada nestas questões é que muitos trabalhadores cruzam os braços, acomodam e deixam que “outros” saem na linha de frente das negociações como verdadeiros “batedores”. Agora, certamente colherão o fruto da conquista sem ao menos terem suado a camisa! Deveriam então ter a hombridade de abrir mão do reajuste, por não merecê-lo!

Vereadores I
Lascado, de novo?
Depois da tumultuada sessão da última quarta-feira (21/08), quando deveria ter acontecido a votação do projeto (ou da indicação, salvo engano) do vereador Belmar Diniz (PT) pedindo que se instaure uma Audiência Pública sempre que houver aumento nas taxas de serviços cobrados à população, como de Tarifa d’água, IPTU dentre outros, o vereador Zé Lascado (PSDB) pediu “vistas” para analisar o projeto. Aliás, diga-se de passagem, as manifestações do referido vereador nas reuniões da Câmara Municipal, têm se atido às votações e pedido de vistas a projeto da oposição.  Comenta-se aos quatro cantos da cidade, que a “participação” do Vereador Zé Lascado na Câmara Municipal é regida pela administração municipal. Então perguntamos: Será que é isto que os eleitores do Lascado esperam do seu mandato?

Vereadores II
Pesquisa do Instituto Tiradentes aponta o vereador Tuquinho do povo como o vereador mais atuante de Monlevade

Segundo consta, o Instituto Tiradentes realizou entre os dias 20 a 30 de julho, uma pesquisa de opinião pública em João Monlevade, com o objetivo de apurar qual o legislador mais atuante do município, no critério de atuação parlamentar, apontando o Tuquinho do Povo (PMDB) como vencedor seguido de Telles Superação (PSC), e Djalma Bastos (PSD). Divergências a parte,  a quem ache que o resultado   não foi o retrato fiel da verdade. Pelo sim, pelo não,  e sem querer desmerecer os trabalhos dos edis, enviei um email para o Instituto Tiradentes para me inteirar melhor sobre a forma que foi feita a pesquisa. Fiquemos então no aguardo...

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Assim fica difícil participar de reunião na Câmara...

Julgo o meu tempo como precioso. Afinal, passo o dia envolvida em afazeres que me subtraem muita energia. Mas, ainda assim, tenho me esforçado para participar das reuniões da Câmara de Vereadores de Monlevade. Muitas vezes optando pelas mesmas a agendas que, poderiam somar muito mais ao meu conhecimento e bem-estar.

Que me perdoem os nobres vereadores, pessoas que tenho estima e respeito, mas só vocês que ainda não atentaram para o quanto as reuniões vêm sendo improdutivas, para não dizer enfadonhas.  Muitos discursos evasivos, desfocados, num indo e vindo constante, nitidamente movidos à base do improviso. E, ontem então foi a gota d’água!

 Quando nos dirigimos à Câmara é porque estamos na expectativa de respostas! Na tarde de ontem, três associações utilizaram da Tribuna Popular com colocações importantíssimas no que tange a segurança da mulher, saúde e meio ambiente, no entanto, nossos nobres vereadores, acharam mais relevante debater sobre o que um pensa sobre o trabalho do outro. Problemas desta “magnitude” deveriam ser dispensados da pauta para serem resolvidos entre vocês, internamente, em sinal de respeito ao publico que vos assiste.

O curioso é que o uso da tribuna popular foi regulamentado, justamente para que a sociedade, representada pelas associações, não se “exceda” no uso fala. Ainda que discordando de alguns termos, cheguei a pensar que estaríamos caminhando para uma reestruturação da Câmara de vereadores, porém, após o episódio de ontem, vejo novamente minha esperança de tempos melhores descer pelo ralo.

Especialistas em comportamento humano afirmam que os bons exemplos devem vir de cima para baixo. Ou seja, devem vir do pai para o filho, do professor para o aluno ou do chefe que dá o exemplo ao seu subordinado. Porém, o que podemos observar no cenário político de Monlevade é que existe certa incoerência entre o que é dito e o que é feito.
Uma coisa é certa, a última coisa que Monlevade precisa no momento é vereador trocando insultos e acusações em reunião de Câmara! Já que o prefeito disse que "está difícil  por ordem na casa", só nos resta então, chamar o "síndico"!

 

sábado, 17 de agosto de 2013

Curtas


Cavalgada I
Todos os argumentos em relação ao não acontecimento da tradicional Cavalgada de Monlevade no Parque do Areão foram voto vencido, uma vez que o Ministério Público bateu o martelo e liberou a área. Se a argumentação ambiental foi inconsciente, talvez seja viável utilizar a Lei do Silêncio, porque se na Avenida Getúlio Vargas o som foi ensurdecedor imagina nas partes altas.

Cavalgada II
Se o objetivo da Cavalgada foi realizar um teste de propagação de som, perderam tempo, afinal o relevo de Monlevade assemelha-se a uma bacia, se retirar o problema do alto, ele recai nas para as partes baixas. Na linguagem popular, é varrer a sujeira para debaixo do tapete.

Cavalgada III
Pela primeira vez, após o tradicional desfile de abertura da Cavalgada, onde os animais lotam as ruas de estrume, houve o cuidado da administração municipal ou dos organizadores do evento em limpar “a sujeira”. Pelo menos na Avenida Getúlio Vargas pude perceber a presença de pessoas realizando a limpeza. Não sei de quem é o mérito, mas, parabéns pela iniciativa!

Denúncias
Nos últimos dias temos acompanhado denúncias importantes, uma envolvendo o Secretário de Meio Ambiente e outra envolvendo o Hospital Margarida. É importante que ambos os casos sejam apurados pelos órgãos competentes e que uma resposta seja dada a população o quanto antes.

Uma luz no fim do túnel

 Tudo indica que o prefeito Teófilo Torres concordou em conceder reajuste salarial aos servidores públicos municipal. Diga-se de passagem, a população de Monlevade já estava pelas medidas com este impasse. Além de ser um desrespeito aos professores, alunos e familiares, a sociedade era obrigada a conviver com o clima tenso das negociações.

Faça o que eu digo mais não faça o que eu faço
Sou favorável a qualquer manifestação popular, desde que a mesma seja pautada pela ordem e pelo respeito. O cidadão que exige a garantia de direito precisa respeitar os direitos dos seus semelhantes, principalmente no que tange a sua vida pessoal. Muitos líderes ao longo da história, como Nelson Mandela, deram uma lição para a humanidade na resolução de conflitos e promoção dos Direitos Humanos levando uma mensagem de paz em tempo de guerra. Incitar o povo na promoção da desordem, do desrespeito, na invasão de privacidade e violação de direito, é medir a população pela mesma régua dos políticos. Direitos e Deveres cabem a todos e o caminho para exigi-lo chama-se Constituição Federal e Ministério Público. O exercício da democracia precisa acompanhar a evolução do tempo, senão estaríamos ainda na “era do Cangaço”.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Heróis e vilões não nascem, são fabricados!

O texto manifesto “Dois Manés”, de autoria do professor e músico Tó Vilela
 foi publicado pelo A Notícia em abril de 2012. 

Como seria bom se tivéssemos uma visão de raio-x para enxergarmos o que há por detrás da “capa” do ser humano. Desde que o mundo é mundo, bem e mal andam juntos, lado a lado, e inegavelmente, um não existiria sem o outro,
O bem e o mal, tal como a verdade e a mentira, são valores universais antagônicos e relativos na forma de interpretação e aplicação individual, em função (sempre) da conveniência.
Aqueles que desconhecem o conceito de cidadania e comprometidos com os interesses pessoais na relação com a estrutura constitucional do poder e com os partidos políticos, estarão sempre prontos a criticar, destrutivamente, a visão dos que, comprometidos responsavelmente com as suas obrigações (dever) de cidadão, à margem de qualquer interesse pelo poder institucional exteriorizar as suas ideias e opiniões (independentemente da área de intervenção/abordagem), em defesa da sociedade como um todo.
Há tempos em João Monlevade temos a sensação de que em se tratando de política os personagens são, a um só tempo, santos e demônios, heróis e vilões, benfeitores e malfeitores; tudo depende de qual grupo político esta no poder.
Inclusive, como seria bom se todas as pessoas tivessem lido  a obra de Tó Vilela, "Os Dois Manés”, que tão bem exemplifica o transtorno bipolar que aflige a política monlevadense. Onde quase sempre o que vale são interesses dos mesmos grupos, bem mais preocupados com o umbigo que com a população, diga-se de passagem.
São por estas e por outras que muitos formadores estão jogando a toalha, porque realmente em se tratando de Monlevade fica difícil identificar quem são os heróis ou vilões.



terça-feira, 13 de agosto de 2013

Curtas


Conferência, Seminário, Audiência e embromação.
Fico a me perguntar o porquê de tantos dispositivos inventados para ludibriar a população. É um gasto de tempo desnecessário, uma vez que nada é germinado além das falácias. Existem ideias e projetos que se perderam em meio aos discursos e papeladas. Recentemente aconteceu a Conferência Municipal dos Serviços Sociais e, fazendo um parâmetro com a que ocorreu no ano de 2012, pude observar que quase nada do que foi proposto foi cumprido. No final do mês teremos a Conferência Municipal da Saúde; seria muito bom se as entidades levassem as propostas apresentadas no ano passado para que pudéssemos verificar o que foi feito pela administração para melhorar a saúde da população de Monlevade.


Água mais cara e falta d’água.
Que a conta d’água em João Monlevade ficou mais cara já não é novidade. Mas talvez o que ninguém saiba é que o problema relacionado à falta d’água ainda não foi solucionado. Vários bairros estão amargando o problema que se arrasta desde a administração passada. A única diferença é que durante a administração do Prandini a população tinha acesso à rádio (da oposição) para “soltar a voz” e reclamar sobre o problema, porém agora, o assunto corre sobre “segredo de estado”.

Recorrer a quem?
Li uma reportagem no jornal A Notícia sobre o aniversário da Lei Maria da Penha onde a Delegada da Delegacia da Mulher de João Monlevade, Monique Moraes Bicalho, fala da necessidade da mulher realizar a denúncia do agressor. O gargalo do problema em Monlevade está além da denuncia.  Como não foi viabilizada a Rede de Atendimento à mulher vitima de violência , precisa-se saber quem irá dar o atendimento psicologico , juridico e social que as mulheres necessitam. A mulher para denunciar precisa ter a certeza de que irá ter com quem contar  após a denúncia.  

Fogo para todo lado!
 
A forma que a população de Monlevade encontrou para resolver o problema da sujeira da cidade foi o fogo. O mês de Agosto normalmente é considerado o mês de alerta para o Corpo de Bombeiros, porque o fogo associado ao clima seco e incidência de ventos, espalha rapidamente por grandes áreas, provocando incêndios em áreas urbanas e rurais.    Muitos incêndios são causados pelo fogo que as que as pessoas colocam para eliminar lixo ou folhas que caem das árvores. Ontem à noite flagrei uma situação destas em frente ao antigo Recanto Bougainville.É bom que os órgãos responsáveis estejam atentos a esta prática e principalmente é preciso que a administração municipal dê o exemplo, porque desde a gestão do Moreira que presenciamos funcionários da Prefeitura ateando fogo em material de capina.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Lei Maria da Penha e estupro em Monlevade


Eliana Piola durante Audiência Pública sobre
violência contra mulher
Ontem, 7 de agosto a Lei Maria da Penha completou sete anos.  A Ministra Eleonora Menicucci, destacou a importância da denúncia para a efetividade da lei e a punição aos agressores que cometem violência contra as mulheres. “Se as mulheres não denunciarem, não existe crime. Como podemos acabar com a impunidade sem a denúncia? Quero aqui chamar as mulheres para denunciar a violência contra qualquer mulher, criança ou adolescente”, disse a ministra.

Na manhã de hoje, lendo a matéria sobre o estupro de uma jovem no Bairro Loanda, publicada no jornal Bom Dia, penso que os questionamentos da Ministra adaptados à realidade de João Monlevade o deveriam ter um foco diferente: Para quem denunciar a agressão? Qual órgão está devidamente capacitado para receber a denúncia e dar o atendimento necessário à vítima?

Foi realizada recentemente uma audiência pública sobre a “Violência contra Mulher”, com o objetivo de fazer funcionar a Rede de Atendimento à mulher vítima de violência, onde a responsável pela audiência, Eliana Piola da Coordenadoria Estadual de Políticas Publicas para a Mulher, destacou a importância da implementação do serviço no município.

De lá para cá nada mudou! Não houve avanços. O Conselho da Mulher de João Monlevade vem numa tentativa frustrada, tentando reunir todos os atores do atendimento à rede como: Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), Centros de Referência de Atendimento à Mulher, CRAS (Centros de Referência da Assistência Social), Defensoria Pública, representantes dos Serviços de Saúde Especializados para o Atendimento dos Casos de Violência Contra a Mulher dentre outros. Porém, a maioria não comparece, não envia representante, nem documentos que apontem a demanda do município em relação à pauta.

O descaso da Defensoria Pública é o mais grave, porque, nem na Audiência Pública houve a preocupação de enviar representantes para responder possíveis questionamentos. 

João Monlevade precisa urgentemente tratar a questão da violência contra a mulher com a responsabilidade que o assunto necessita. E, sem articular a rede de proteção à mulher de forma que o município tenha condições de potencializar e fomentar ações que acelerem a implementação de importantes políticas públicas nesta área, certamente as mulheres continuarão à mercê da sorte!