terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Na base do "grito"!


Foto ilustrativa

O povo tem que acordar para o fato de que "quem cala consente"! Enquanto ficarmos de mãos atadas, esperando que a solução caia  do céu, seremos reféns da própria sorte!
 Li no blog popular que, sob certa "pressão", Arcellor e Prefeitura Municipal resolveram atender aos apelos dos moradores do Bairro José Elói. ://jopopular.blogspot.com/2012/01/prefeitura-e-arcelormittal-se-juntam.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blogspot%2FSGtXr+%28BLOG+POPULAR%29
O curioso é que o problema relacionado ao trafego intenso de caminhões que transportam escória e minério não se limita à Rua do Andrade. Vários outros bairros, inclusive o centro de Carneirinhos, sofrem com esta prática constante.

Em um Domingo à tarde, fazendo caminhada pela Av. Getúlio Vargas, fiquei horrorizada com o comboio de caminhões que desciam pela Avenida com velocidade incompatível a via.

É uma tremenda falta de responsabilidade dos motoristas, que sabendo dos riscos desobedecem às leis de trânsito; das empresas contratantes, que demonstram estar longe de quererem cumprir os compromissos sociais, dos quais estão sujeitas e da Administração Municipal, que, estando para garantir os direitos dos cidadãos, não fiscaliza!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

As leis e as safadezas!

Enquanto houver políticos envolvidos em atos ilícitos não há como mudar o cenário da segurança pública no País. Afinal, todos sabem que há muitos legisladores envolvidos em trafico de drogas, lavagem de dinheiro, enfim, todo o tipo de corrupção.

E o cumprimento da lei, que deveria ser igual para todos, nestes casos, possui conotações e aplicações bem diferentes.

Por exemplo, não há como aplicar a lei, principalmente se mesma for afetar anseios políticos-eleitorais. Então, os subalternos dos "pseudos coronéis" são obrigados a "dançar" conforme a música!

E desta forma, mesmo sob um juramento, os convocados a garantir a ordem, são ordenados a fazer “vistas grossas” à ilegalidade.

Não há como avaliar se a ordem é correta ou não, afinal representam o elo mais fraco do sistema e estão ali para cumprirem ordens. E caso não as cumpram, certamente serão processados por desobediência e provavelmente serão expulsos da corporação, acabando com a carreira.·.

Pois bem, é como diria George Ripert: “Quando o direito ignora a realidade, a realidade se vinga, ignorando o direito".

sábado, 28 de janeiro de 2012

Notícia de interesse público! Roubo de carro gera devolução de IPVA pelo estado !

http://www.juspodivm.com.br/noticias/noticias_2018.html

Está na hora de começarmos a correr atrás dos nossos direitos constitucionais, um deles diz respeito à segurança pública. Quando se utiliza um estacionamento privado, a empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veículos ocorrido em seu estacionamento. E quando o mesmo ocorre em vias públicas? Quem arca com o prejuízo?

Sabemos que o fato da segurança pública ser dever do Estado, não quer dizer que a ocorrência de qualquer crime acarrete a responsabilidade objetiva dele, mas, máxime quando a realização deste é propiciada.

Dá a entender que ultimamente, a Segurança Pública vem sendo considerada como um dever e atribuição do particular e não do Estado!


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Convite inusitado

Recentemente recebi um convite do Presidente da Câmara Municipal de João Monlevade, o vereador Pastor Carlinhos para visitar a Câmara Municipal e inteirar-me melhor de alguns temas que tenho abordado.
Confesso que fiquei um pouco surpresa com o convite, afinal, a maioria dos nossos representantes tendem a se esquivar de questionamentos, principalmente aqueles que venham contrariar os seus interesses. O que nos impede muitas vezes de formar opiniões ouvindo todos os lados.

Pretendo realmente “tomar um Café” com o Pastor Carlinhos e esclarecer alguns assuntos que teimam em intrigar a nós eleitores. E, obviamente, irei relatar posteriormente a minha opinião.

O fato é que a verdade e o compromisso social devem estar sempre à frente de qualquer interesse. E, com relação à notícia,  ética, transparência, independência e imparcialidade, devem sempre prevalecer.
Não faço deste espaço um meio de dissipar a discórdia ou perseguição.  E estarei sempre à disposição dos que verdadeiramente querem construir um mundo justo e com menores desigualdades.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

"Corra que a policia vem ai" deixa de ser ficção!

Sistema de segurança em postes afugenta ladrões em Fortaleza
Já pensou em acionar a polícia com apenas um botão instalado em postes? Em Fortaleza, isso é possível. A cidade tem um novo sistema de monitoramento.

 

Balança mais não cai?

" O prédio de 20 andares, que desabou por volta das 20h10m, na Avenida 13 de Maio, na Cinelândia, área central da capital fluminense, estava passando por reforma no quinto andar. As paredes divisórias tinham sido retiradas recentemente e no local foi aberto um grande salão."
Vazamento de gás?  Danos estruturais? Falha na reforma? Não se sabe! O fato é que desabamentos de edificações supostamente bem construídas tem se tornado frequente.
A fiscalização da qualidade das obras é realizada pelas prefeituras, que têm o poder de regular o controle e uso do solo urbano. Porém, raras são as prefeituras que possuem um Plano Diretor, e poucas tem um departamento rigoroso de análise dos projetos de obras para a respectiva liberação de Alvará de Construção.Em alguns casos suspeita-se que construtoras e prefeituras possuem uma relação no mínimo promíscua. Quando o projeto é rigorosamente estudado e analisado antes de sua aprovação na prefeitura – como nas grandes cidades – há o problema de não haver fiscais suficientes para visitar a obra durante sua execução confirmando a integridade da execução com o projeto aprovado.
Ou seja, estamos em risco!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Mototáxi legal!

A lei que regulamenta a profissão de mototaxista no País foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2009, mas o “abacaxi” acabou ficando para os municípios, que têm a responsabilidade de adequar a lei. Alguns municípios já fizeram o dever de casa, outros, porém, como Monlevade, ficaram na base do ensaio.  
No caso de Monlevade, a Câmara Municipal de Monlevade já aprovou o Projeto de Lei N° 664/2011 de autoria da Prefeitura regulamentando a profissão dos mototaxistas. Porém foi delegada ao Settran a responsabilidade de emplacar as motos na cor vermelha e fiscalizar dentre outros quesitos o uso de coletes de segurança e toucas descartáveis aos passageiros, mas por enquanto nada foi feito de concreto.
Até agora só propagandas mesmo, que, diga-se de passagem, para variar, custaram alguns milhões aos cofres públicos!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

BA-FÁ-FÁ na Camara Municipal !


Segundo uma fonte, que trabalha na Câmara Municipal de João Monlevade, somente novos funcionários estão sendo privilegiados com aumento salarial dentro da casa. O fato tem gerado indignação em vários funcionários, que se sentem injustiçados com o acontecimento. A situação parece ter se agravado após o incidente do Crucifixo.


As leis engavetadas

Está para nascer o legislador que criará um projeto contra o "engavetamento" de projetos. É lógico, as coisas na prática nem sempre funcionam conforme deveria, principalmente em um país onde o planejamento está longe de ser prioridade. "Vamos fazer e depois a gente vê no que dá"!

A nova lei das sacolas plásticas , por exemplo, algumas cidades chegaram a aprovar legislações para proibir as sacolas, mas foram julgadas inconstitucionais.

Outro exemplo, segundo dados do levantamento da Frente Parlamentar Mista de Combate à Corrupção, da Câmara dos Deputados, apenas um, dos 139 projetos de lei que visam combater a corrupção teve avanço significativo em 2011. O eleito foi o Projeto de Lei n. 3.443, de 2008, (que ainda aguarda apreciação no Plenário do Senado) Federal que visa tornar mais eficiente a pena para crimes de lavagem de dinheiro.

Já que a lei contra o engavetamento correrá o risco de seguir o caminho das demais, talvez a solução seja proibir o uso de gavetas pelos parlamentares!


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Vigias são alvos fáceis de bandido!


Para melhorar a renda aposentados se tornam vigias
Concessionária é assaltada e vigia fica machucado
Assaltantes roubaram um cofre e vários carros em uma agência de carros, em Ipatinga. Segundo a polícia, uma funcionária que chegou cedo para trabalhar, encontrou o local bagunçado e o vigia e (bastante machucado) amarrado caído ao chão: http://intertvonline.globo.com/mg/noticias.php?id=16438

Não sei se é o caso do vigia em questão, mas, sabe-se que devido à aposentadoria ficar aquém das necessidades, muitos homens são obrigados a fazerem "bicos" como vigias pra sustentar a família.
O fato é que a prática, além de ilegal, (na teoria é proibido, mas o Estado é conivente) põe em risco a saúde dos servidores e a segurança das pessoas comuns.

O vigilante é o profissional capacitado a zelar pela ordem e segurança das pessoas e bens nos limites do seu local de trabalho, seja numa empresa pública ou privada.
Porém, mesmo sabendo dos riscos que a profissão está sujeita, algumas empresas cometem um grave erro no momento da contração de trabalhadores para a segurança. Ainda há quem pense que vigia e vigilante exercem a mesma função, mas a confusão pode custar caro e colocar em risco a vida não só dos funcionários, como a de clientes.
Enquanto o vigilante tem uma profissão reconhecida e regulamentada pelo Ministério do Trabalho e pela Polícia Federal, podendo até utilizar armas, dependendo da especialização, o vigia trabalha irregularmente, sem qualquer curso ou preparo para lidar com uma situação de risco.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Empurrando com a barriga...

Dois assuntos vem me chamando atenção. Um, diz respeito à reforma da Câmara, tão necessária, conforme declarou o Pastor Carlinhos recentemente. Corrija-me caso esteja errada, mas, não ouvi nenhuma menção sobre os idealizadores do projeto e forma como foi conduzida. O povo já pagou (e caro) pela construção da mesma. Então que eles (os incomodados) vão cobrar de quem fez mal feito! A outra é a da polêmica em relação aos taxistas. Se o problema não é de agora, porque ninguém nunca reclamou? Quantos prefeitos já entraram e saíram sem que houvesse uma fiscalização?

Também, o que dizer de um país em que escândalos políticos e financeiros amplamente investigados e noticiados são simplesmente "empurrados com a barriga"? Não importa de houve gravações, flagras, depoimentos, nada disso serve para punir quem arrebata nossas contribuições. Depois de algum tempo, as mesmas figuras voltam ao poder, eleitas por nós ou empossadas por quem quer que seja!

Para os políticos brasileiros, povo bom é povo burro, burro e conformado com a sorte. E assim a sociedade não questiona nada nem ninguém. A solução está sempre no próximo mandato!!!!!


"Mal acostumado você me deixou"!

Que alguns políticos prestam favor a certos motoristas infratores não é novidade para ninguém. O  autor da façanha é o deputado Sérgio Ricardo (PR)  http://www.rdnews.com.br/noticia/sergio-anula-241-mil-multas-e-retira-motoristas-do-detran, mas por aqui a coisa não é muito diferente.

Anos atrás, quando trabalhava em certo comércio da cidade, cansei de ouvir clientes dizendo que iria levar as multas para certo deputado retirar. O pior de tudo que, a impunidade é tamanha que os condutores passam a não se preocupar em fazer o correto, afinal, “se eu receber uma multa, fulano de tal tira"!

Semana passada um conhecido meu, que estacionou em local proibido, veio a mim perguntando se havia como eu pedir para o Deputado Tibé dar um "jeitinho" para ele. A minha resposta foi a seguinte: O Tibé creio que não, mas existem várias autoescola que poderão resolver seu problema: Vá aprender a dirigir colega!


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Rabo preso?!

Um ex-passarinho verde comentou comigo que a situação de certa empresa de ônibus anda meio periquitante. Coincidência ou não, o assunto referente ao aumento de passagem, típico nesta época do ano, anda meio frio. A referida empresa não tem utilizado aquelas velhas táticas na busca do aumento, tão pouco à mídia local quis "explorar a pauta".

Aliás, diga-se de passagem, mesmo que por questões práticas, a notícia esteja sendo adiada, declaro absurdo o valor que o usuário paga pela passagem aqui em Monlevade. Estive em Belo Horizonte e utilizei dos serviços de várias empresas de transporte e posso afirmar que a passagem mais cara que paguei não chegou nem próximo do que se paga por aqui. Ô falta que faz uma concorrência...


Abaixo o familismo!

Pior que o protecionismo dos pais é o protecionismo dos pais políticos! Nossos representantes, para defender os interesses dos filhos, são capazes até de criarem leis.

Embora a aplicação da lei seja a mesma pra todos, o princípio da igualdade é assegurado como uma ficção jurídica, exatamente porque todos nós sabemos que os homens não são, nem biológica, nem econômica, nem sociologicamente, iguais. Daí a necessidade de, em sendo desiguais, a eles seja assegurada a igualdade de oportunidade, sem distinção de sobrenomes.

O fato de famílias se engajarem na política não é nenhum problema. O esquisito é quando isso se transforma no familismo imoral, que é a situação na qual uma família se investe na política só para defender seus próprios interesses.


A grama do vizinho é mais verdinha porque é cuidada!

Júlio César de Melo e Sousa ou Malba Tahan, conta a história de um homem que encontrou um anjo no deserto, e lhe deu água.
“Sou o anjo da morte e vim buscá-lo”, disse o anjo. “Mas como você foi bom, vou lhe emprestar o Livro do Destino por cinco minutos; você pode alterar o que quiser”.
O anjo entregou o livro. Ao folhear suas páginas, o homem foi lendo a vida dos seus vizinhos. Ficou descontente: “estas pessoas não merecem coisas tão boas”, pensou.
De caneta em punho, começou piorar a vida de cada um. Finalmente, chegou à página de seu destino. Viu seu final trágico, mas quando se preparava para mudá-lo, o livro sumiu. Já havia passado cinco minutos.
E o anjo, ali mesmo, levou a alma do homem.
Por que será que existem pessoas que crescem o olho nas coisas dos outros. Pode ser algum bem que alguém possua e ele não, ou talvez um cargo que alguém tenha e que a pessoa se sinta mais merecedor, ou mesmo a família que a pessoa possua, um relacionamento ou mesmo uma amizade.
O fato é que, a maioria das pessoas na qual deseja muito o que o outro possui, só está enxergando o “beneficio” final, mas não se depara com a consequência que possuir “aquilo” pode trazer, ou mesmo o trabalho e sacrifício muitas vezes que o outro teve para conquistar.
Com certeza temos que ter objetivos de crescer e melhorar a cada dia mais, porem não é por isso que devemos invejar o que o outro possui ou ficar metendo o bedelho onde não somos chamados!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Urubus em carniças

Li no blog do Fernando,  http://monlewood.blogspot.com/2012/01/furto-de-lonas-nas-encostas.html que   as lonas instaladas pela Usina nos locais de deslizamentos estão desaparecendo, misteriosamente.

Não existe mistério, pessoas que se prestam a uma coisa desta, são as mesmas que têm coragem de saquear casas de desabrigados ou mercadorias de carros envolvidos em acidentes. Ou seja, pessoas que vivem das desgraças alheias!


A diferença entre "estar taxista" e "ser taxista"

Li uma postagem (http://www.escoladetaxistas.blogger.com.br/2011_04_01_archive.html)  de um taxista que merece ser compartilhada:
Num destes dias estava eu parado no “podium” do meu ponto de táxi atrás de outro carro. Ele estava, pois, em primeiro lugar e eu em segundo. Aguardávamos que aparecesse o primeiro passageiro que, naturalmente embarcaria no carro da frente. Depois de ele sair eu iria ocupar o primeiro lugar e viria, lá de trás, um terceiro carro que iria ocupar o lugar deixado por mim. É assim que funciona o regulamento de qualquer ponto de táxi, ao qual todos temos de nos sujeitar.

De repente chegaram duas senhoras; uma, nova, com uma criança ao colo, que se sentou no banco de trás do carro do meu colega, A outra, uma senhora de idade, que abriu a porta da frente do carro, para se sentar ao lado do motorista. Devido à sua idade, fê-lo com dificuldade. O motorista que, antes, estava fora do carro, correu para o veículo, entrou e sentou-se ao volante, à espera que as duas se virassem sózinhas.
Sentado no meu carro, abri a porta e corri ao encontro da senhora de idade. Abri-lhe a porta, e ajudei-a a entrar no carro, pegando-lhe nas pernas para que ela se pudesse acomodar no banco. Fechei a porta e desejei-lhe boa viagem. Ela, comovida, olhou para mim com simpatia, agradeceu-me a ajuda, repetindo um sonoro obrigado duas vezes. O meu colega ligou a chave, pôs o carro a trabalhar e partiu, como se nada tivesse acontecido.
Decididamente este motorista não é taxista. Está apenas sendo, provavelmente, taxista, quem sabe, até que arranje outro emprego melhor.Mas se ele for taxista, melhor dizendo, quiser ser taxista, vai ter que aprender a ser educado,respeitar as pessoas de idade que vierem a utilizar o seu carro.Afinal são elas que vão contribuir para o seu sustento e, mais do que isso, para divulgar o seu amor ou falta de amor pelo que faz.
Tem taxista que foi motorista de caminhão de uma distribuidora de bebidas durante muitos anos. Um dia foi mandado embora e, com o seu FGTS comprou uma placa de táxi. Passou a trabalhar como taxista, a diferença é que ele tratou sempre os clientes como se os mesmos fossem caixas de refrigerantes! Não preciso dizer que, ao fim de trinta anos de atividade, ainda não conseguiu ter um único cliente.Trabalha na maçaneta e no telefone do ponto.
A maioria dos passageiros já nem fazem questão que os motoristas lhes abram a porta. Eles próprios abrem-nas, fecham-nas se acomodam dentro do carro, enquanto os taxistas, sentados ao volante, esperam apenas que os passageiros se virem sozinhos, para poderem arrancar o carro. Ao chegarem ao destino cobram o valor da corrida e “correm” com os passageiros para fora do carro, para rapidamente voltarem ao ponto de táxi.
São muito, muito poucos, os que tratam os passageiros como gente. Os que lhes abrem as portas, os ajudam a entrar, os que puxam o banco do lado para trás para o passageiro poder movimentar melhor as pernas durante a viagem, os que, no destino, esperam que os passageiros entrem em casa para só depois se irem embora, dando-lhes, assim, um sentimento de segurança. São muito poucos porque, estes, sobejamente conhecidos, são muito requisitados e estão sempre muito ocupados."Ruy Carlos Meneze de Morais e Castro

Quem é? MUUUH! "Tem uma vaca no interfone"!

Foto: Wir Caetano
 Algumas vaquinhas no Bairro de Lourdes resolveram sair da “zona de conforto” e partiram à caça ao dono. Já que a administração municipal e seus proprietários ou tratadores, que os soltam nas ruas (ou os deixam soltos), não fazem nada, o jeito mesmo é meter a boca no interfone, digo trombone!


Parece ter virado moda! Como se não bastassem os cães, cavalos e vacas estão se apropriando das ruas da cidade.

Os animais, além de colocarem em risco a população (acidentes automobilísticos), deixam as ruas cheias de cocôs . E isto vale para os proprietários de cães, que ao saírem com seus peludos para passear deveriam levar saquinhos para catar os “presentinhos” que eles liberam na rua, que além é claro, de estragar nossos sapatos, sujar nossos tapetes, carimbar nossos carros, podem promover zoonoses. Afinal, caso não saibam, algumas fezes dos animais possuem vermes que podem causar problemas sérios no homem, e a gente acaba transportando-as para dentro de casa.

Agora, se não há como a administração municipal resolver a situação, que é de saúde pública, então, melhor conviver com os bodes, porque além de serem de pequeno porte, se adaptam a qualquer tipo de alimentação, até lixo, que anda tomando conta da cidade. E odor por odor, a gente vai se adaptando...


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Não adianta, a praça é uma preferência nacional!

Resta saber se o rapaz é um mendigo ou "Cara Carente", como diria o Bruno e Marrone.

Por cima filó, filó, por baixo mulambo só!

Será que as reivindicações dos cidadãos que residem na periferia são atendidas na mesma proporção dos grandes centros? Lógico que não! A nossa cultura é a da “fachada” (o que está ao alcance dos olhos deve provocar boa impressão), das obras que aparecem.


Agora o questionamento é o seguinte: O peso do voto é dividido por classe social? As alíquotas dos impostos são divididas por zoneamento? Até onde eu sei, as cargas tributárias possuem valores iguais, indiferente dos indivíduos morarem em casebres ou mansões.

Acontece que, Brasileiro é bonzinho mesmo...  Chia dali, chia daqui, mas nas eleições são capazes de votarem nas mesmas tranqueiras.

Será que a fanfarreia está com os dias contados?!

Prefeitos cassados terão que pagar as despesas eleitorais de seu sucessor
“Nos últimos quatro anos, 176 eleições extras foram realizadas no Brasil”. Se todos os prefeitos com processos no STF forem condenados, o Governo Federal poderá recuperar R$ 5 milhões.” Fonte G1.com
A Advocacia-Geral da União (AGU) vai processar os prefeitos cassados e tentará tirar do bolso deles os gastos que a União teve com as novas eleições. As eleições suplementares são convocadas sempre que o candidato eleito com mais de 50% dos votos tiver o registro de candidatura indeferido ou tiver seu mandato cassado por algum crime eleitoral, como compra de votos, abuso de poder político ou econômico.
Segundo um Levantamento divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a Justiça Eleitoral cassou o mandato de pelo menos 100 prefeitos desde as últimas eleições municipais, em 2008. Só em  Minas Gerais foram  21 prefeitos cassados e é o estado com maior número de eleições contestadas na Justiça.
O acordo entre TSE e AGU, que vale por cinco anos, serve também de recado para os candidatos que disputarão as eleições municipais deste ano.O candidato que for eleito em outubro, mas que tiver praticado crimes eleitorais e for cassado por isso, será processado e terá de arcar com os custos de uma nova eleição. Pelo convênio, depois que prefeitos forem cassados em definitivo pela Justiça Eleitoral, os tribunais regionais eleitorais ou o TSE acionarão a AGU para que adote as medidas necessárias para cobrar judicialmente as despesas geradas pela nova votação.
Pelo visto, trata-se de mais um instrumento de penalização para quem viola a cidadania e a própria democracia através de fraudes. Resta saber se  a mesma não seguirá os "embalos" da Lei da Ficha limpa.


 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

As coisas na sua cidade andam meio caidinhas?!

Mande seu problema prá cá, porque:
Estes slogans de prefeituras...

Cores que não promovem reação

As cores sempre tiveram uma ligação muito forte com os seres. Na natureza, os animais respeitam as cores vibrantes, que servem de aviso para alguma situação adversa (o que não deixa de ser uma prática entre os humanos).

No nosso dia a dia convivemos com as cores de diversas formas, nos restaurante (que utilizam das tonalidades fortes para aguçar o paladar e paralelamente fazer com que não queiramos passar muito tempo ocupando as mesas), nas clínicas e hospitais (que utilizam os famosos tons pastel, para que a nossa espera se torne um pouco mais tolerável), nas faixas de pedestres, nos semáforos, enfim, as cores por si impulsionam reações. MENTIRA!


Fiquei um tempo observando as pessoas dentro de um ônibus. Obviamente, as poltronas destinadas aos passageiros com limitações possuem cores diferenciadas, mas poucos a notam. São cores que passam despercebidas, ao ponto de se tornar convenientes aos nossos cansados jovens.

 As cores destinadas à coleta seletiva então... Estas devem ser a máxima da frustração, pois quando promovem movimentações ( ainda que preguiçosas) é  a exímia prova da falha de interpretação que acomete a humanidade.

Acontece que, pelo fato do campo visual ser individual, o indivíduo se torna “daltônico”. Enxerga a cor que lhe convém, indiferente de estar ou não prejudicando a si e ao semelhante.

A china invadiu o Brasil

É sabido que os produtos chineses sempre ocuparam as prateleiras das lojas, mas a quantidade de Chineses (ao vivo e em cores) movimentando o comércio no Centro de Belo Horizonte é uma coisa absurda! Acho que os orientais resolveram adotar o jargão: “O dono do boi é quem pega no chifre”.

Nada contra aos imigrantes, mas confesso que gera uma indisposição ver os nossos brasileiros submetidos à autoridade de pessoas do outro lado do continente. É como se algum visitante chegasse dentro de nossa casa e começasse a impor condições.
 No fundo, temos o patriotismo do bem (não chauvinista) impregnado em nossas veias e as marcas da exploração que nos acompanham desde o descobrimento (aquela coisa do gato escaldado...), o que nos faz ficar com um pé atrás em relação aos novos ocupantes.
É fato que os importados caíram no gosto popular e que a comercialização dos mesmos gera empregos, mas, o que paira sobre o tema é a concorrência desleal. A quantas andam as fiscalizações, porque dentro do Brasil, as regras de comercialização de produtos deveriam ser iguais para todos, indiferente dos donos morarem aqui ou do outro lado do mundo!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

E viva o carnaval!

"Quando vários milhões de moscas demonstram (em ação) que um amontoado de fezes frescas é coisa ótima, não haverá quem as convença do contrário. O carnaval da Sapucaí é de plástico, é sem gosto, é para idiotas e negociantes. Repetitivo, batido, comercial ao extremo. Quantos haverão neste bolo que correu a comprar os ingressos que privaram seus filhos de uma necessidade qualquer - para ir ver esta "lama enfeitada"? Povo bunda, povo que come lixo, povo que se contenta com a lavagem que lhes é atirada! Barulho, brilhos falsos, açougue de mulheres-produto (sob um fundo de música de escravo).Fernando Soares Rio de Janeiro, RJ
Hoje, ao ler sobre o esgotamento dos ingressos para a apresentação do grupo esspecial, leia mais: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/carnaval/2012/noticia/2012/01/ingressos-do-grupo-especial-acabam-em-menos-de-30-minutos-diz-liesa.html, achei bem interessante  comentário do cidadão acima.
Gosto da alegria que emana do carnaval, porém, há décadas o carnaval no Rio de Janeiro vem sendo utilizado como uma formula para o recapeamento dos problemas que pairam sobre os brasileiros. Através do luxo ( às custas das lavagens de dinheiro, como vimos recentemente), passa-se uma imagem de um Brasil perfeito, sem os tradicionais problemas que todos nós sabemos que estão longe de serem resolvidos.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

BBB - O Big Besterol Brasileiro


Que me perdoem os fãs do Big Brother Brasil (BBB), mas o BBB (do aloprado Pedro Bial) é a banalização do ser humano. Por alguns milhões indivíduos passam por cima de princípios, da moral, da ética e da dignidade. E o pior que, para muitos, trata-se apenas de um jogo, cujos vencedores são ovacionados heróis. Resumindo, há uma inversão de valores.
O fato é que o Big Brother Brasil só é um sucesso estrondoso de audiência por explicitar claramente nossas fraquezas e atender àquele irresistível impulso que todos temos de espiar os outros sem ser notado. Big Brother é o lado perverso das pessoas, o mesmo que alimenta a fofoca, a maledicência, as intrigas. É o lado negro do ser humano que procura a imagem das desgraças alheias nos jornais, enfim, as fraquezas ou limitações do semelhante.
E, como a maioria dos programas globais, é impossível assistir este programa junto dos filhos (lógico que, para os pais que priorizam uma boa formação para os mesmos).
 O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. E o pior que já ouvi vários comentários dizendo que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano".  Mas, é aquela coisa: “Cada indivíduo tem a cultura e o conhecimento que deseja ter e que lhe é suficiente para continuar evoluindo”.

Isto serve de alerta!

Antes que a Prefeitura de Belo Horizonte pudesse cumprir a ordem de demolição expedida nessa segunda-feira (9), os danos estruturais levaram o edifício Vale dos Buritis ao chão na manhã desta terça-feira.

Segundo uma avaliação dos técnicos da Defesa Civil feita no local, com a queda do edifício a situação dos prédios vizinhos se agravou, aumentando o risco de outros desabamentos.

A Estrutura Engenharia e Construção, responsável pela obra, lamentou o desabamento do edifício Vale dos Buritis. A construtora reafirmou que os problemas que se estendem nas outras edificações, além da própria via pública, foram causados pela saturação do subsolo por excesso de água.

A meu ver, os morros deveriam servir somente como paisagens, mas, infelizmente a luta pelo espaço é cada vez maior (os índios brasileiros que o diga).

As prefeituras só querem o dinheiro, as taxas, os impostos. Não avaliam os riscos. Por que apenas as construtoras são responsabilizadas? Os técnicos que aprovaram o projeto, o prefeito na ocasião, também deveriam ser responsabilizados.

Em Monlevade a gente também está presenciando irresponsabilidades. Sendo assim, que Deus nos livre das tragédias ou do contrário, que os irresponsáveis especuladores cumpram as penas eventualmente impostas pela sociedade ou por Deus.


 
 

Mea Culpa, Mea Culpa!

Atualmente, o único assunto são os estragos promovidos pelas chuvas. O reboliço faz com que os políticos “acordem” (começam então a desvendar enigmas dos desvios de verbas, há uma movimentação nas esferas federais, estaduais e municipais na busca de soluções...), a população fica num estado de alerta, de vigília e a mídia, por sua vez, cumpre o papel de cair em cima procurando uma explicação.

No fundo sabemos que as causas desses problemas que constantemente viram manchetes não são culpa do El Ninho ou da El Ninha, da Zona de Convergência do Atlântico Sul ou coisa parecida. O “fenômeno” que estamos presenciando atualmente é consequência da falta de consciência ambiental da população associada á negligência dos gestores públicos.

A chuva há de parar, as águas hão de baixar  e aí tudo passará...  Não se ouvirá falar em área de risco, em alagamentos, em desabrigados, principalmente porque se aproxima o Carnaval, reconhecido por promover uma “lavagem cerebral” no povo brasileiro.

 Hibernaremos então até o próximo sinal de alerta.  E tudo voltará a ser como antes: o lixo continuará sendo lançado nas ruas pela população, a mídia no aguardo da próxima manchete e os representantes do povo cuidando de seus umbigos.

 O fato é que de nada adianta ficar no paliativo, no blá blá blá. As áreas de risco sempre existiram e continuarão a existir se nada de concreto for feito.

Se fenômenos naturais são previsíveis, os investimentos também deveriam ser. Acontece que as verbas para melhorar situação de habitação, de saneamento, drenagem e construção de redes de esgotos compatíveis com o tamanho das cidades, acabam sendo desviadas (temos a Copa e as Olimpíadas por vir) e só são lembradas quando uma nova “onda de Chuva” cai na cabeça do povo.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Afinal, somos todos iguais!

Sair de casa é preciso para que se possa enxergar além do alcance dos olhos. A nossa natureza crítica tende a apontar os erros ao nosso redor como se fossem fatos isolados. Como se estivessem vinculados a fatores de ordem social, cultural ou econômica.
 Nestes dias que estou em BH, ouvindo as reclamações dos taxistas referente à falta de cidadania no trânsito, observando a resistência dos pedestres quanto à legislação de trânsito, constatando a quantidade de mendigos dormindo debaixo das marquises, as falhas nos atendimentos das instituições de saúde (e olha que não são as públicas), a deficiência no atendimento de alguns setores comerciais, além de outras coisas mais, vejo o  quanto nós (seres humanos, passíveis de erros) somos iguais em comportamento:

Pedestres fora da faixa e com o sinal vermelho
Então, afinal onde está a civilização? Acredito que onde está o respeito mútuo, porque  é  ele que torna possível a vida em sociedade. Existe algo que poderia fazer a grande diferença no comportamento das pessoas e a cada dia que se passa é o menos lembrado, este algo se chama educação, não aquela das escolas e faculdades, mas aquela ensinada em casa por pai e mãe, através do diálogo.