Atualmente, o único assunto são os estragos promovidos pelas
chuvas. O reboliço faz com que os políticos “acordem” (começam então a
desvendar enigmas dos desvios de verbas, há uma movimentação nas esferas
federais, estaduais e municipais na busca de soluções...), a população fica num
estado de alerta, de vigília e a mídia, por sua vez, cumpre o papel de cair em
cima procurando uma explicação.
A chuva há de parar, as águas hão de baixar e aí tudo passará... Não se ouvirá falar em área de risco, em alagamentos, em desabrigados, principalmente porque se aproxima o Carnaval, reconhecido por promover uma “lavagem cerebral” no povo brasileiro.
Hibernaremos então até o próximo sinal de alerta. E tudo voltará a ser como antes: o lixo continuará sendo lançado nas ruas pela população, a mídia no aguardo da próxima manchete e os representantes do povo cuidando de seus umbigos.
O fato é que de nada adianta ficar no paliativo, no blá blá blá. As áreas de risco sempre existiram e continuarão a existir se nada de concreto for feito.
Se fenômenos naturais são previsíveis, os investimentos também deveriam ser. Acontece que as verbas para melhorar situação de habitação, de saneamento, drenagem e construção de redes de esgotos compatíveis com o tamanho das cidades, acabam sendo desviadas (temos a Copa e as Olimpíadas por vir) e só são lembradas quando uma nova “onda de Chuva” cai na cabeça do povo.
No fundo sabemos que as causas desses problemas que constantemente
viram manchetes não são culpa do El Ninho ou da El Ninha, da Zona de
Convergência do Atlântico Sul ou coisa parecida. O “fenômeno” que estamos
presenciando atualmente é consequência da falta de consciência ambiental da
população associada á negligência dos gestores públicos.
A chuva há de parar, as águas hão de baixar e aí tudo passará... Não se ouvirá falar em área de risco, em alagamentos, em desabrigados, principalmente porque se aproxima o Carnaval, reconhecido por promover uma “lavagem cerebral” no povo brasileiro.
Hibernaremos então até o próximo sinal de alerta. E tudo voltará a ser como antes: o lixo continuará sendo lançado nas ruas pela população, a mídia no aguardo da próxima manchete e os representantes do povo cuidando de seus umbigos.
O fato é que de nada adianta ficar no paliativo, no blá blá blá. As áreas de risco sempre existiram e continuarão a existir se nada de concreto for feito.
Se fenômenos naturais são previsíveis, os investimentos também deveriam ser. Acontece que as verbas para melhorar situação de habitação, de saneamento, drenagem e construção de redes de esgotos compatíveis com o tamanho das cidades, acabam sendo desviadas (temos a Copa e as Olimpíadas por vir) e só são lembradas quando uma nova “onda de Chuva” cai na cabeça do povo.
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