As cores sempre tiveram uma ligação muito forte com os
seres. Na natureza, os animais respeitam as cores vibrantes, que servem de
aviso para alguma situação adversa (o que não deixa de ser uma prática entre os
humanos).
No nosso dia a dia convivemos com as cores de diversas formas, nos restaurante (que utilizam das tonalidades fortes para aguçar o paladar e paralelamente fazer com que não queiramos passar muito tempo ocupando as mesas), nas clínicas e hospitais (que utilizam os famosos tons pastel, para que a nossa espera se torne um pouco mais tolerável), nas faixas de pedestres, nos semáforos, enfim, as cores por si impulsionam reações. MENTIRA!
Fiquei um tempo observando as pessoas dentro de um ônibus. Obviamente,
as poltronas destinadas aos passageiros com limitações possuem cores
diferenciadas, mas poucos a notam. São cores que passam despercebidas, ao ponto
de se tornar convenientes aos nossos cansados jovens.
As cores destinadas à
coleta seletiva então... Estas devem ser a máxima da frustração, pois quando promovem
movimentações ( ainda que preguiçosas) é a exímia prova da falha de interpretação que
acomete a humanidade.
Acontece que, pelo fato do campo visual ser individual, o
indivíduo se torna “daltônico”. Enxerga a cor que lhe convém, indiferente de
estar ou não prejudicando a si e ao semelhante.
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