Que me perdoem os fãs do Big Brother Brasil (BBB), mas o BBB
(do aloprado Pedro Bial) é a banalização do ser humano. Por alguns milhões indivíduos
passam por cima de princípios, da moral, da ética e da dignidade. E o pior que,
para muitos, trata-se apenas de um jogo, cujos vencedores são ovacionados heróis.
Resumindo, há uma inversão de valores.
O fato é que o Big Brother Brasil só é um sucesso estrondoso
de audiência por explicitar claramente nossas fraquezas e atender àquele
irresistível impulso que todos temos de espiar os outros sem ser notado. Big
Brother é o lado perverso das pessoas, o mesmo que alimenta a fofoca, a
maledicência, as intrigas. É o lado negro do ser humano que procura a imagem das
desgraças alheias nos jornais, enfim, as fraquezas ou limitações do semelhante.
E, como a maioria dos programas globais, é impossível
assistir este programa junto dos filhos (lógico que, para os pais que priorizam
uma boa formação para os mesmos).
O Big Brother Brasil
não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e
conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há
qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à
criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. E o
pior que já ouvi vários comentários dizendo que o BBB ajuda a "entender o
comportamento humano". Mas, é
aquela coisa: “Cada indivíduo tem a cultura e o conhecimento que deseja ter e
que lhe é suficiente para continuar evoluindo”.
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