sábado, 26 de janeiro de 2013

Mulheres sem rosto!


Assisti ao documentário  abaixo e fiquei horrorizada! Mulheres paquistanesas são queimadas pelos maridos ciumentos e obsessivos com os ácidos nítrico e sulfúrico. Os produtos derretem a pele e não raro condenam suas vítimas à cegueira permanente .As mulheres vítimas são geralmente adolescentes, que são acusadas de ter trazido vergonha para sua família por recusarem se casar com determinadas pessoas, ou por tentarem se separar de seus maridos. Os rostos e partes íntimas são os locais preferidos por esses monstros. Essas queimaduras, mesmo que horríveis, raramente matam, ao invés disso as deixam seriamente desfiguradas e confinadas em suas casas levando-as ao isolamento social e depressão.
Quanta crueldade!
 
 

 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

1200 mulheres Monlevadenses prejudicadas pelo ajuste financeiro da prefeitura de Monlevade.

Por que será que quando a coisa aperta sempre sobra para as mulheres ou crianças? Para “ajustar” as contas da Prefeitura tinham que justamente deixar as mulheres Monlevadenses sem transporte e creche para os filhos pequenos?

Infelizmente, o mercado é ingrato com as mulheres que optam por serem trabalhadoras e mães. E todos nós sabemos que muitas destas mães trabalham e precisam cumprir suas jornadas de trabalho e não dá pra ficar esperando “a situação financeira do município se equilibrar” porque a fila anda para o patrão.
 O preconceito em relação à mulher no nosso país é notável, tanto que dados recentes do IBGE apontam que os salários das mulheres no Brasil com todos os movimentos femininos contrários permanecem 28% inferior ao dos homens. Pesquisas como a recentemente divulgada pela Catho on Line, empresa de recrutamento e seleção, também apontam que mulheres com filhos de até quatro anos têm mais dificuldades para conseguir emprego. Embora isso seja ilegal e imoral, na hora de disputar uma seleção as mulheres são separadas em: com filhos e sem filhos.
Segundo o artigo 30 da Lei 9.394/96 (LDB – Lei de Diretrizes e Bases), a educação infantil é oferecida em creches, para crianças de até três anos de idade e pré-escolas, para crianças de quatro a seis anos de idade.A educação infantil é a primeira etapa da educação básica, e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da sociedade.
Esperamos que nosso atual prefeito reavalie sua posição em relação a esta situação, afinal, as mulheres Monlevadenses têm direito ao trabalho e ao estudo.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Volta às aulas... De volta à rotina.

O retorno às aulas se aproxima... Ora, depois de um período de descanso os ânimos estão acalmados, alunos e professores viverão à base da paz e amor. Ledo engano. A realidade da sala de aula na maioria das escolas extrapola a lógica.

Na verdade, ser professor hoje, seja na escola pública ou privada, é um ato de heroísmo. Tanto os pais como os alunos enxergam o professor como uma babá ou um empregado ao qual se deve dar ordens.

Na escola pública, a ordem é aprovar o maior número possível de alunos, para não colocar em risco as verbas doadas pelo governo, estas, na maioria das vezes adquiridas através de números de aprovação apresentadas às fundações “patrocinadoras”. Na escola particular, os pais não aceitam que os filhos sejam reprovados, pois eles estão pagando! Então, resta aos professores ouvir calados os desmandos dos alunos, que estão blindados pela estrutura familiar e social.

 Um aluno pode dizer qualquer tipo de palavrão, ameaça e xingamento ao professor, e o que acontece? Sem sombra de dúvidas, para o professor, calar é mais prudente! Afinal, garante o salário e protege os dentes.

Parece brincadeira, mas se o professor ousar em reclamar ou retirar o aluno de sala, o errado será o professor, pois ele constrangeu o aluno. Esqueceram-se do Estatuto da Criança que protege o aluno?

Sem contar que, professor que “grita” em sala de aula ou pedi silêncio em tom alto, será visto como um desequilibrado, precisa de aposentadoria! Estudos já comprovaram que a carga de estresse do trabalho do professor só perde para a de médicos e policiais. Mas, ainda assim, professor tem que ser pacato, tem sofrer calado!

Reclamar a quem? Aos pais? Muitos se quer acompanham o rendimento dos filhos na escola.  A grande maioria trabalha longe de casa e por viverem tempo demais longe dos filhos tornaram-se permissíveis demais. Muitos compensam a ausência de afeto enchendo os filhos de mimos, fazendo as vontades dos filhos, restringindo o “não”, criando verdadeiros “monstrinhos”! Muitos pais infelizmente esquecem que viver em sociedade exige respeito às normas e que a educação tem que vir do berço e não da sala de aula.

A culpa de tudo isto esta na sociedade elitista e hipócrita em que vivemos! O ato de projetar as nossas responsabilidades no outro, de querer tomar conta do mundo sem olhar para o nosso umbigo!  O que vale é o ter, o poder! Se você tem dinheiro, você tudo pode! Reclamamos diariamente da corrupção no país, da compra de votos e da “bandidagem”, mas, ao mesmo tempo, fazemos vistas grossas ao comportamento dos nossos filhos.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O que será da nossa humanidade em 2070?


Li esta crônica há uns sete anos atrás e, confesso que fiquei alarmada com as evidências de que o relato poderia ser de fato uma realidade para 2070. Porém, diante da onda intensa de calor que vem nos abatendo nos últimos dias, tenho a impressão de que esta Carta já poderá ser escrita em 2050. E que Deus tenha misericórdia de nossos descendentes!
               Carta escrita em 2070

"Estamos no ano de 2070, acabo de completar os 50, mas a minha aparência é de alguém de 85. Tenho sérios problemas renais porque bebo muito pouca água. Creio que me resta pouco tempo.

Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente.
Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro com cerca de uma hora.

Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele.
Antes todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira.
Agora devemos raspar a cabeça para a manter limpa sem água.
Antes o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira.

Hoje os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma.
Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDA DA água, só que
ninguém ligava; pensávamos que a água jamais se podia terminar.
Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aqüíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados.

Antes a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.
A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.

A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a camada de ozônio que os filtrava na atmosfera.
Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os
lados.

As infecções gastrintestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.
A industria está paralisada e o desemprego é dramático.
As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com água potável em vez de salário.

Os assaltos por um bidão de água são comuns nas ruas desertas.
A comida é 80% sintética. Pela ressiquidade da pele uma jovem de 20
anos está como se tivesse 40.

Os cientistas investigam, mas não há solução possível.
Não se pode fabricar água,o oxigênio também está degradado por falta de arvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.

Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos, como conseqüência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações. O governo até nos cobra pelo ar que respiramos.137 m3 por dia por habitante e adulto.

A gente que não pode pagar é retirada das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar,não são de boa qualidade mas pode-se respirar, a idade média é de 35 anos.

Em alguns países ficaram manchas de vegetação com o seu respectivo
rio que é fortemente vigiado pelo exercito,a água tornou-se um tesouro muito cobiçado mais do que o ouro ou os diamantes.

Aqui em troca, não há arvores porque quase nunca chove, e quando chega a registrar-se precipitação,é de chuva ácida; as estações do ano tem sido severamente transformadas pelas provas atômicas e da industria contaminante do século XX.

Advertia-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso.
Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, lhe falo da chuva, das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o saudável que era a gente.

Ela pergunta-me: Papá! Porque se acabou a água?
Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado,porque pertenço à geração que terminou destruindo o meio ambiente ou simplesmente não tomamos em conta tantos avisos.

Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na terra já não será possível dentro de muito pouco porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.

Como gostaria voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer algo para salvar o nosso planeta terra!"

Documento extraído da revista biográfica "Crônicas de los Tiempos"

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Presente de Ano Novo para os moradores do Loanda!

Moradores sem entender o porquê de tanto descaso.
  Todos nós sabemos que, a causa da maioria dos alagamentos é oriunda de obras mal realizadas, com acúmulo de materiais (areia, pedras, entulhos) nas vias públicas; lixo jogado na via pública; falta de manutenção na rede de esgoto pluvial; aliados ao descaso do poder público.

Prevenção é a palavra-chave quando o assunto é enchente, pois grande parte dos recursos para cobrir prejuízos é pública, ou seja, vem dos impostos pagos pela população. As ações da Defesa Civil têm recursos previstos no Orçamento da União e nos dos estados e municípios.

Mas, nossos gestores ainda insistem em atuarem nas consequências, talvez, para passarem uma imagem de “bonzinhos”, solidários. Afinal, obras de prevenção na maioria das vezes são obras que não “aparecem”!

Francamente, se Monlevade possuiu um plano diretor, parece que o mesmo ficou na fase do plano mesmo! Código de postura este, parece comédia! Em se tratando de fiscalizações, Monlevade parece  não ter dono, a maioria das edificações é feita a bel prazer de seus proprietários!

Pois bem, em véspera de ano novo, uma moradora do Bairro Loanda foi surpreendida com uma inundação! Prejuízo para a família, que além de tudo ficou exposta ao risco de uma contaminação!

Começo a desconfiar que a redução do IPI na linha branca e móveis na época do verão seja mais um paliativo para população que, a cada ano, perde seus pertences em virtude das tragédias promovidas pelas enchentes e inundações! São as manobras que o governo utiliza para passar “mel” na boca do povo!

 
 O QUE A PREFEITURA DEVERIA FAZER PARA EVITAR AS INUNDAÇÕES

Elaborar o plano diretor de desenvolvimento municipal, identificando áreas de risco e estabelecendo regras de assentamento da população. Pela Constituição, esse plano é obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes.

Fiscalizar as áreas de risco, evitando o assentamento perigoso.

Aplicar multas, quando o morador não atender às recomendações.

Elaborar plano de evacuação com sistema de alarme. Todo morador deve saber o que e como fazer para não ser atingido.

Indicar que áreas são seguras para construção, com base no zoneamento.