O texto manifesto “Dois Manés”, de autoria do professor e músico Tó Vilela foi publicado pelo A Notícia em abril de 2012. |
Como seria bom se tivéssemos uma visão de raio-x para
enxergarmos o que há por detrás da “capa” do ser humano. Desde que o mundo é
mundo, bem e mal andam juntos, lado a lado, e inegavelmente, um não existiria
sem o outro,
O bem e o mal, tal como a verdade e a mentira, são
valores universais antagônicos e relativos na forma de interpretação e
aplicação individual, em função (sempre) da conveniência.
Aqueles que desconhecem o conceito de cidadania e
comprometidos com os interesses pessoais na relação com a estrutura
constitucional do poder e com os partidos políticos, estarão sempre prontos a
criticar, destrutivamente, a visão dos que, comprometidos responsavelmente com
as suas obrigações (dever) de cidadão, à margem de qualquer interesse pelo
poder institucional exteriorizar as suas ideias e opiniões (independentemente
da área de intervenção/abordagem), em defesa da sociedade como um todo.
Há tempos em João Monlevade temos a sensação de que em se
tratando de política os personagens são, a um só tempo, santos e demônios,
heróis e vilões, benfeitores e malfeitores; tudo depende de qual grupo político
esta no poder.
Inclusive, como seria bom se todas as pessoas tivessem
lido a obra de Tó Vilela, "Os Dois Manés”, que tão bem exemplifica
o transtorno bipolar que aflige a política monlevadense. Onde quase sempre o
que vale são interesses dos mesmos grupos, bem mais preocupados com o umbigo que com a
população, diga-se de passagem.
São por estas e por outras que muitos formadores estão
jogando a toalha, porque realmente em se tratando de Monlevade fica difícil
identificar quem são os heróis ou vilões.
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