Todos os argumentos em relação ao não acontecimento da tradicional Cavalgada de Monlevade no Parque do Areão foram voto vencido, uma vez que o Ministério Público bateu o martelo e liberou a área. Se a argumentação ambiental foi inconsciente, talvez seja viável utilizar a Lei do Silêncio, porque se na Avenida Getúlio Vargas o som foi ensurdecedor imagina nas partes altas.
Cavalgada II
Se o objetivo da Cavalgada foi realizar um
teste de propagação de som, perderam tempo, afinal o relevo de Monlevade
assemelha-se a uma bacia, se retirar o problema do alto, ele recai nas para as partes
baixas. Na linguagem popular, é varrer a sujeira para debaixo do tapete.
Cavalgada
III
Pela primeira vez, após o tradicional desfile de
abertura da Cavalgada, onde os animais lotam as ruas de estrume, houve o
cuidado da administração municipal ou dos organizadores do evento em limpar “a
sujeira”. Pelo menos na Avenida Getúlio Vargas pude perceber a presença de
pessoas realizando a limpeza. Não sei de quem é o mérito, mas, parabéns pela
iniciativa!
Denúncias
Nos últimos dias temos acompanhado denúncias importantes,
uma envolvendo o Secretário de Meio Ambiente e outra envolvendo o Hospital Margarida.
É importante que ambos os casos sejam apurados pelos órgãos competentes e que
uma resposta seja dada a população o quanto antes.
Uma luz no fim do túnel
Faça o que eu digo mais não faça o que eu
faço
Sou
favorável a qualquer manifestação popular, desde que a mesma seja pautada pela
ordem e pelo respeito. O cidadão que exige a garantia de direito precisa
respeitar os direitos dos seus semelhantes, principalmente no que tange a sua
vida pessoal. Muitos líderes ao longo da história, como Nelson Mandela, deram
uma lição para a humanidade na resolução de conflitos e promoção dos Direitos Humanos
levando uma mensagem de paz em tempo de guerra. Incitar o povo na promoção da desordem,
do desrespeito, na invasão de privacidade e violação de direito, é medir a
população pela mesma régua dos políticos. Direitos e Deveres cabem a todos e o
caminho para exigi-lo chama-se Constituição Federal e Ministério Público. O exercício
da democracia precisa acompanhar a evolução do tempo, senão estaríamos ainda na
“era do Cangaço”.
Um comentário:
Moro no Bairro Alvorada, o som da dita ''cavalada'' incomodou muito.
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