sábado, 17 de agosto de 2013

Curtas


Cavalgada I
Todos os argumentos em relação ao não acontecimento da tradicional Cavalgada de Monlevade no Parque do Areão foram voto vencido, uma vez que o Ministério Público bateu o martelo e liberou a área. Se a argumentação ambiental foi inconsciente, talvez seja viável utilizar a Lei do Silêncio, porque se na Avenida Getúlio Vargas o som foi ensurdecedor imagina nas partes altas.

Cavalgada II
Se o objetivo da Cavalgada foi realizar um teste de propagação de som, perderam tempo, afinal o relevo de Monlevade assemelha-se a uma bacia, se retirar o problema do alto, ele recai nas para as partes baixas. Na linguagem popular, é varrer a sujeira para debaixo do tapete.

Cavalgada III
Pela primeira vez, após o tradicional desfile de abertura da Cavalgada, onde os animais lotam as ruas de estrume, houve o cuidado da administração municipal ou dos organizadores do evento em limpar “a sujeira”. Pelo menos na Avenida Getúlio Vargas pude perceber a presença de pessoas realizando a limpeza. Não sei de quem é o mérito, mas, parabéns pela iniciativa!

Denúncias
Nos últimos dias temos acompanhado denúncias importantes, uma envolvendo o Secretário de Meio Ambiente e outra envolvendo o Hospital Margarida. É importante que ambos os casos sejam apurados pelos órgãos competentes e que uma resposta seja dada a população o quanto antes.

Uma luz no fim do túnel

 Tudo indica que o prefeito Teófilo Torres concordou em conceder reajuste salarial aos servidores públicos municipal. Diga-se de passagem, a população de Monlevade já estava pelas medidas com este impasse. Além de ser um desrespeito aos professores, alunos e familiares, a sociedade era obrigada a conviver com o clima tenso das negociações.

Faça o que eu digo mais não faça o que eu faço
Sou favorável a qualquer manifestação popular, desde que a mesma seja pautada pela ordem e pelo respeito. O cidadão que exige a garantia de direito precisa respeitar os direitos dos seus semelhantes, principalmente no que tange a sua vida pessoal. Muitos líderes ao longo da história, como Nelson Mandela, deram uma lição para a humanidade na resolução de conflitos e promoção dos Direitos Humanos levando uma mensagem de paz em tempo de guerra. Incitar o povo na promoção da desordem, do desrespeito, na invasão de privacidade e violação de direito, é medir a população pela mesma régua dos políticos. Direitos e Deveres cabem a todos e o caminho para exigi-lo chama-se Constituição Federal e Ministério Público. O exercício da democracia precisa acompanhar a evolução do tempo, senão estaríamos ainda na “era do Cangaço”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Moro no Bairro Alvorada, o som da dita ''cavalada'' incomodou muito.

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