quinta-feira, 5 de abril de 2012

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Os "elefantes brancos" de Monlevade


Existem construções em Monlevade que há anos estão paralisadas.  Seja por motivos judiciais ou não, o fato é que além do risco eminente à população pela falta de manutenção, estes imóveis não cumprem sua função social, pois desvalorizam os imóveis vizinhos e enfeiam a cidade.
Por outro lado, a solução para os imóveis vazios não é simples. A falta de mecanismos legais que estimulem ou obriguem os proprietários a reformar os prédios abandonados se alia, em grande parte dos casos, a pendências jurídicas e familiares. Muitas vezes os envolvidos não contam com recursos para investir no imóvel ou não se decidem sobre valores de venda.
Uma das alternativas para o problema seria a utilização do IPTU progressivo, que surgiu com o Estatuto das Cidades, em 2001, e é utilizado em capitais como São Paulo, Belo Horizonte. Veja como funciona: http://casaeimoveis.uol.com.br/tire-suas-duvidas/leis-e-direitos/como-funciona-e-para-que-serve-o-iptu-progressivo.jhtm




terça-feira, 3 de abril de 2012

Um contraste que dispensa comentários...

A futura sede dos vereadores
Bairro Cidade Nova

Serra do Egito

Areão no Bairro Satélite

Av. Santa Rita de Pacas, Bairro Nova Cachoeirinha

Fazendo arte!

Ao passar pela Avenida Getúlio Vargas na semana passada, surpreendi-me com esta imagem! Não sei quem é o autor, mas gostei da ideia. Ao contrário dos pichadores, que vivem de degradar espaços urbanos, os grafiteiros dão cor às ruas, às ruínas, (como foi o caso do local em questão) sendo considerados como artistas de rua.
A prática de pichar pode levar uma pessoa á cadeia durante muito tempo. A mais recente arma contra a ação dos pichadores é o artigo 65 da lei dos crimes ambientais, número 9.605/98, existente desde1998 e que estabelece punição de três meses a um ano de cadeia e pagamento de multa.
Já o grafite, trata-se de um movimento, organizado nas artes plásticas. Apareceu no final dos anos 70 em Nova Iorque, como movimentos culturais das minorias excluídas da cidade. No Brasil temos excelentes grafiteiros, como os irmãos Gustavo e Otávio reconhecidos mundialmente.

 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Apelo aos céus!

Sábado quem esteve à missa da igreja Sagrado Coração de Jesus, deparou com algo inusitado. Antes do início da celebração, como o de costume, foram lidas as intenções para a missa, dentre elas estava: Por intenção do anjo de guarda de Gustavo Henrique Prandini de Assis. Lógico que todas as pessoas ali presentes se mantiveram em silêncio, acatando solidariamente ao pedido.  Mas não é que alguém comentou alto: “Nossa! Coitado do prefeito! Está apelando até para o anjo de guarda"! Bom, neste momento, mesmo dentro de uma Igreja, não houve quem conteve os risos!

            São as tentações da semana santa...


A praça que era nossa!

A Praça Domingos Silvério, uma área nobre, bem no centro de Carneirinhos, já foi muita coisa: local de encontro dos aposentados, para o tradicional "jogo de damas"... Espaço para o tradicional bate-papo entre comerciários no intervalo do almoço... Ponto de encontro para os namorados...
A denominação "praça" vai muito da sua própria apreensão ... Quando se pensa em uma praça, nossos pensamentos remetem a algo além da delimitação de espaços... Talvez, pelo próprio caráter protetório atribuída à mesma, as praças exercem uma atração entre as pessoas.
É lamentável constatar o contrário... Do cenário apresentado pelo colega Werton no Pitáculo, veja : http://pitaculo.blogspot.com.br/2011/01/imagens-do-dia.html  , mudaram somente os protagonistas...

Como, infelizmente nossas autoridades "fecham os olhos" para a situação, cabe aos comerciantes mudarem de ponto ou concordarem em serem assaltados, cabem aos jogadores de dama buscar outro espaço, que não seja uma praça... Cabem as senhoras, senhores, jovens e crianças, reféns do medo, passarem pela praça com os olhos voltados para o outro lado, até que seja transferido o ponto de ônibus...

Deixemos as praças para os "novos proprietários", afinal, revitaliram-se as praças de João Monlevade, mas se esqueceram de revitalizar as pessoas...