quarta-feira, 24 de julho de 2013

Casa da mãe Joana e dos filhos da mãe.


Como vem retratando o Jornal A Notícia, João Monlevade parece ser uma terra sem lei. Onde tudo é permitido, obstrução de vias públicas, carretas ao longo das avenidas, acomodação de entulhos e lixos e por aí a fora vai.

Mas, não podemos nos esquecer dos “filhos da mãe” que aproveitam das mazelas da nossa cidade para deixarem seus traços de destruição e desordem.

No início do mês a AMA-JM em parceria com a Estância Canteiro Verde levou ao Bosque do Ipê, no Bairro José de Alencar, quase 200 mudas de árvores nativas e frutíferas com o intuito de levar beleza, pássaros e melhorar a recarga hídrica do entorno. O plantio foi realizado com a ajuda de parceiros, dentre eles alguns vereadores, polícia de meio ambiente, escoteiros, ambientalistas, dentre outros.
Porém um indivíduo, talvez insatisfeito pelo mato deixado em volta do coveamento (que tinha como objetivo proteger o solo dos raios solares e facilitar a penetração da água) tratou logo de atear fogo e deixar o ambiente “limpo” do mato e das mudas.
 
Assim como o filho (a) da mãe do episódio Bosque do Ipê, vários moradores das cidades têm o costume de atear fogo no lixo, restos de podas e roçagem, em terrenos e espaços vazio com muito mato. Mesmo sendo nociva ao meio ambiente a saúde e proibida por lei, essa prática é comum em João Monlevade. O que estes indivíduos parecem não saber é que a fumaça gerada pela queima deste material é tóxica, gerando um aumento considerado no atendimento dos postos de saúde e hospitais, onde os principais afetados são crianças e idosos. Os problemas mais comuns são os respiratórios e irritação nos olhos. Sem contar o dano ambiental para a fauna e a flora, como no caso do Bosque do Ipê.
Para sanar ou pelo menos amenizar as queimadas feitas em áreas urbanas, o Poder Público precisa realizar algumas ações preventivas. Como a identificação antecipada dos locais propícios a queimar, notificando os proprietários e dando prazo para limpeza, além também da correta manutenção espaços vazios do Município.

Paralelamente cabe a sociedade fazer a sua parte denunciando os vândalos que ateiam fogo, e comunicando o mais rápido possível a brigada de incêndio e a Polícia, para que possam identificar e prender esses criminosos. A queimada urbana é uma fonte de poluição evitável, por isso a educação ambiental é fundamental nessa questão.
Para se colocar “ordem na casa” é preciso que todos os elementos estejam dispostos a dar a sua contribuição.

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