Quem não se lembra do
episódio do incêndio na Enesa Engenharia ocorrido
no dia 13 de março deste ano e a nota divulgada na imprensa. Confira na íntegra: “Sobre o lamentável
incidente ocorrido no Centro de Convivência da Enesa Engenharia, em Itabira
(MG), no último dia 13, a empresa informa que está dando todo o suporte
necessário aos empregados que estavam hospedados no local. Parte deles foi
encaminhada, provisoriamente, para hotéis e pousadas da região e os demais
permanecem em suas residências nas cidades de origem até que haja
disponibilidade de novas vagas. Com relação à utilização do prédio do antigo
Hotel Pousada dos Pinheiros, a Enesa informa que está em negociação para
hospedar cerca de 340 pessoas no local. Para isso, uma empresa especializada
está sendo contratada, de forma a gerenciar o espaço. A reativação do antigo
hotel será realizada conforme legislação vigente, seguindo todas as normas de segurança
e com as devidas inspeções e autorizações dos órgãos públicos competentes.”. http://defatoonline.com.br/noticias/ultimas/27-03-2013/enesa-lamenta-incendio-e-confirma-locacao-do-pousada-dos-pinheiros-para-funcionários
Pois bem, como de fato a referida empresa alojou parte dos empregados em
vários hotéis e pousadas da região, inclusive João Monlevade. Na nossa cidade, para alojar os funcionários, hotéis e pensões tiveram que acatar todas as exigências da empresa como televisão e banheiros nos quartos, altura de beliches, ventiladores de teto, melhoramento em refeitório, dentre outras.
Uma fonte ligada à rede hoteleira de João Monlevade informou que representantes da Enesa teriam procurado os proprietários dos imóveis da cidade propondo o aluguel dos quartos por um período mínimo de seis meses e máximo de quatro anos, o que justificaria os investimentos que os proprietários fariam para acatar as exigências da empresa. Cerca de dez imóveis, entre hotéis, pousadas e pensões aceitaram a proposta, porém, não foi formalizado nenhum contrato entre as partes.
Confiantes no “acordo de boca”, tais proprietários investiram dinheiro na compra de eletrodomésticos e equipamentos para receberem cerca de 240 homens. No entanto foram surpreendidos com a retirada dos funcionários da Enesa dos imóveis após três meses de hospedagem, ficando os proprietários dos estabelecimentos , com a dívida dos investimentos.
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