"Greve de professores não faz nem cócegas nos governadores e prefeitos" |
O que se percebe é que nenhum dos dois lados dá mostras
de que vai ceder. E como sempre, no meio deste imbróglio, encontra-se a parte
mais prejudicada: os alunos, que irremediavelmente, são obrigados a acatar as
imposições das partes sem nenhuma contestação.
Falar sobre a precariedade da educação no nosso país é
chover no molhado. E não adianta “fantasiarmos” que a situação será resolvida
como um passe de mágica, porque não vai!
Desde que entendo por gente, acompanho a questão do
magistério e a luta da classe por um lugar ao sol. Inclusive, já acompanhei
paralelamente a situação das polícias, que embora ainda não tenham investimentos
à altura da demanda, conseguiram do governo mais valorização que o magistério. O
que reforça a tese de que segurança, saúde, lazer sempre virão à frente da
educação. Não que estes setores sejam desprendidos de atenção, porém não se
pode esquecer que sem estrutura educacional compatível, não há uma boa formação
profissional. Até quando o professor vai investir na especialização, sem ser valorizado por
isso?
Sinto pelos colegas professores que merecidamente
reivindicam seus direitos, mas sinto muito mais pelo tempo perdido por estes
alunos. Um tempo que não volta e poderá fazer muita falta daqui algum tempo,
quando precisarem encarar um vestibular ou a concorrência no mercado de
trabalho.
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