Municípios com demanda reprimida de mamografias deveriam mudara "cor" da campanha Outubro Rosa para Outubro Vermelho , de vergonha. |
Nosso país é ótimo no quesito campanhas preventivas contra
o câncer de mama; temos o Dia Nacional da Mamografia, Outubro Rosa além de
outras campanhas promovidas por várias instituições, que têm por objetivo
alertar as mulheres para a importância do diagnóstico precoce do câncer de
mama. O objetivo é levar as mulheres à unidade de saúde para realizarem a
mamografia. No entanto há uma demanda reprimida de mamografia por todo país, (como
o caso de João Monlevade) devido à falta de manutenção ou inexistência de mamógrafos
nas unidades do SUS.
O problema não é de agora, tanto que, para tentar
reverter o quadro, no dia 22 de março do ano passado foi assinado pelo ministro
da Saúde, Alexandre Padilha, , o Programa Nacional de Qualidade em Mamografia –
PNQM. Que por enquanto, parece ter valor somente no papel.
Dados apontam que vários mamógrafos do Sistema Único de
Saúde (SUS) ainda estão sem uso. Isso tudo faz pensar: como esses
mamógrafos, que custam tão caro aos cofres públicos, podem estar parados,
enquanto tantas mulheres precisam fazer o exame de mama, com urgência?
De que adianta as mulheres serem orientadas a fazerem a
mamografia se têm que ficar aguardando meses pelo exame? É preciso garantir paralelamente
que a mamografia esteja disponível para todas as mulheres e em todas as regiões.
A unidade de mamografia móvel seria uma solução. Aliás, várias cidades já estão adotando a medida em parceria com o Ministério da Saúde, e aí Monlevade, qual é a dificuldade?
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