Ontem fui informada que um agente
policial teria cometido abuso de autoridade ao autuar um idoso. Após ouvir o relato
do ocorrido, aconselhei aos familiares que o ato fosse denunciado á Corregedoria,
mas para minha surpresa, a resposta foi negativa pelo fato do oficial ter fama
de ser perseguidor de família.
Atitudes de “ostracismo”
como esta, faz com que alguns agentes públicos continuem a impor uma sensação
de inquietude na sociedade. Todo funcionário público que vislumbra
um autoritarismo desgrenhado, desvinculado de necessidade real, precisa ser
denunciado, sob a pena de continuar disseminando o “terror”.
Por outro lado, o
medo da vítima em denunciar pode ser justificado pela descrença no nosso poder judiciário;
moroso e cheio de “brechas”, este acaba jogando por terra a “coragem” do
delator. Prevalece então a política do ninguém viu, ninguém ouviu, não é comigo.
Trazendo para o campo
político a situação não é muito diferente. Muitos absurdos não são denunciados
por medo de “represálias”. Abro um parêntese para certas personalidades monlevadenses como o Grupo Transparência, Marcelo Barbosa, Chico franco e outros
tantos, que, elogiados por alguns e criticados por outros, dispensam a “cortina
do medo” ao enfrentar “os gigantes”.
Concluindo, a luta
solitária pelo exercício dos nossos direitos é difícil. É preciso que a
sociedade se organize. Não podemos abaixar a cabeça para as mazelas impostas
por um sistema notoriamente falido. Sem
lutas de massa, ação e reforma política a mudança não acontece.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Respeite a opinião dos outros leitores. Comentários com "palavrões", que denigrem a imagem das pessoas, ou de cunho religioso não serão aceitos. Todos os comentários postados neste blog são de responsabilidade dos internautas e poderão ser postados em matérias. Ao fazer um comentário, você concorda e aceita as regras acima.