sábado, 13 de julho de 2013

Sob a cortina do medo.

     Ontem fui informada que um agente policial teria cometido abuso de autoridade ao autuar um idoso. Após ouvir o relato do ocorrido, aconselhei aos familiares que o ato fosse denunciado á Corregedoria, mas para minha surpresa, a resposta foi negativa pelo fato do oficial ter fama de ser perseguidor de família.

Atitudes de “ostracismo” como esta, faz com que alguns agentes públicos continuem a impor uma sensação de inquietude na sociedade. Todo funcionário público que vislumbra um autoritarismo desgrenhado, desvinculado de necessidade real, precisa ser denunciado, sob a pena de continuar disseminando o “terror”.
Por outro lado, o medo da vítima em denunciar pode ser justificado pela descrença no nosso poder judiciário; moroso e cheio de “brechas”, este acaba jogando por terra a “coragem” do delator. Prevalece então a política do ninguém viu, ninguém ouviu, não é comigo.

Trazendo para o campo político a situação não é muito diferente. Muitos absurdos não são denunciados por medo de “represálias”. Abro um parêntese para certas personalidades monlevadenses como o Grupo Transparência, Marcelo Barbosa, Chico franco e outros tantos, que, elogiados por alguns e criticados por outros, dispensam a “cortina do medo” ao enfrentar “os gigantes”.
Concluindo, a luta solitária pelo exercício dos nossos direitos é difícil. É preciso que a sociedade se organize. Não podemos abaixar a cabeça para as mazelas impostas por um sistema notoriamente falido.  Sem lutas de massa, ação e reforma política a mudança não acontece.

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