No início do mesmo ano, ele relembra que viveu um grande baque durante a visita do Papa Bento 16 ao Brasil. “Eu tinha um sonho na vida: cantar para o papa na minha terra. Nunca escondi isso de ninguém. Mas me colocaram para fazer um espetáculo às 5h40 da manhã, no dia da cerimônia de canonização de Frei Galvão, no Campo de Marte, em São Paulo. Ou seja, em um horário em que não havia quase ninguém – muito menos o papa. Fui vítima de boicote”, declarou.
“Ser impedido de me aproximar do papa, de pedir sua bênção, me magoou profundamente. Faço tanto pela Igreja e fui jogado de lado”, desabafou. “Senti-me como Cristo no Horto das Oliveiras, quando ele se achou abandonado e pediu para afastar de si o cálice de sangue”, completou.
Sobre o assédio do público feminino, Padre Marcelo disse: “Algumas mulheres conseguem até o número do meu celular. Já alertei o Fábio [o padre-cantor Fábio de Melo] para que não deixasse de usar batina. E ele está usando, por acaso? Bem vê que eu não tenho influência sobre ele”, afirmou.
Mesmo sempre vestido com a roupa dos sacerdotes, Rossi admitiu uma de suas vaidades. “Só tomo o remédio finasterida para não ficar careca. Um amigo me avisou que só tinha um problema: o medicamento aumenta o risco de impotência. Para um padre que observa fielmente o celibato, não se trata de um problema”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Respeite a opinião dos outros leitores. Comentários com "palavrões", que denigrem a imagem das pessoas, ou de cunho religioso não serão aceitos. Todos os comentários postados neste blog são de responsabilidade dos internautas e poderão ser postados em matérias. Ao fazer um comentário, você concorda e aceita as regras acima.