O negócio é criar uma ONG!”Esta frase eu ouvi seis anos atrás de uma colega de Curso, que, segundo a mesma, é a forma de conseguir dinheiro rápido.
Sem querer generalizar, mas infelizmente existem ONGs que estão longe da finalidade assistencial; o assistencialismo é apenas o meio que justifica o fim, que é desviar dinheiro público ou no mínimo garantir rendimento extra à custa da compaixão alheia. O problema é que o dinheiro para financiar essas ONGS sai do nosso bolso, quem não assistiu, leia: "A organização não governamental Pra Frente Brasil, criada em 2003 pela ex-jogadora de basquete Karina Valéria Rodrigues, é suspeita de desviar recursos repassados pelo Ministério do Esporte por meio do programa Segundo Tempo, que visa incentivar a prática esportiva entre crianças e adolescentes carentes". A reportagem foi exibida no “Fantástico” deste domingo (16).
Por definição, ONGs são entidades privadas, sem fins lucrativos, que reúnem pessoas em torno de interesses comuns (sejam eles quais forem). Não é difícil criar uma ONG, porque há normas e leis que regulam o setor e que valem para associações e fundações como um todo. Mas, na prática, a maioria das ONGs acaba não prestando contas a ninguém e essa facilidade tem permitido também a falta de transparência, algo que tem servido de combustível para ações cada vez mais radicais e com objetivos obscuros.
Também vale ressaltar, o trabalho que entidades sérias têm realizado com competência ao longo de décadas. Muitas destas se tornaram o único acesso da população à educação, esporte, saúde, enfim. A verdade é que o termo ONG, transformou-se numa marca poderosa, que empresta credibilidade a quem a toma. E, infelizmente, por serem bem-vistas e temidas, mesmo as ONGs respeitáveis correm o risco de se transformar em máquinas de fazer política.
Sem querer generalizar, mas infelizmente existem ONGs que estão longe da finalidade assistencial; o assistencialismo é apenas o meio que justifica o fim, que é desviar dinheiro público ou no mínimo garantir rendimento extra à custa da compaixão alheia. O problema é que o dinheiro para financiar essas ONGS sai do nosso bolso, quem não assistiu, leia: "A organização não governamental Pra Frente Brasil, criada em 2003 pela ex-jogadora de basquete Karina Valéria Rodrigues, é suspeita de desviar recursos repassados pelo Ministério do Esporte por meio do programa Segundo Tempo, que visa incentivar a prática esportiva entre crianças e adolescentes carentes". A reportagem foi exibida no “Fantástico” deste domingo (16).
Por definição, ONGs são entidades privadas, sem fins lucrativos, que reúnem pessoas em torno de interesses comuns (sejam eles quais forem). Não é difícil criar uma ONG, porque há normas e leis que regulam o setor e que valem para associações e fundações como um todo. Mas, na prática, a maioria das ONGs acaba não prestando contas a ninguém e essa facilidade tem permitido também a falta de transparência, algo que tem servido de combustível para ações cada vez mais radicais e com objetivos obscuros.
Também vale ressaltar, o trabalho que entidades sérias têm realizado com competência ao longo de décadas. Muitas destas se tornaram o único acesso da população à educação, esporte, saúde, enfim. A verdade é que o termo ONG, transformou-se numa marca poderosa, que empresta credibilidade a quem a toma. E, infelizmente, por serem bem-vistas e temidas, mesmo as ONGs respeitáveis correm o risco de se transformar em máquinas de fazer política.
3 comentários:
Dias atrás, um cientista político discutia, em seminário na ALMG, o tema das transformações nos modelos de representação política: o suposto enfraquecimento dos partidos e a maior efetividade das entidades da sociedade civil. Ele disse que, na realidade, essas "entidades da sociedade civil" não são a própria sociedade civil (não se confundem com ela; são segmentos) e, em sua maioria, só conseguem resultado na medida em constroem relações com partidos ou outras instâncias de poder formal.
Falando em português: por que será que ONGs, grosso modo, não conseguem viver sem dinheiro público? Mais: na medida em que recebem dinheiro do governo, até que ponto são livres do eventual "jugo" do poder.
Eliane,
sou fã dos seus textos, mas o título de hoje não combina com você. Lado "negro"?
Olá Márcio, também curto os seus...
Quanto ao título, a língua portuguesa é cheia de artimanhas, pegadinhas. Assim, como as leis, há sempre uma brecha que permite que a utilizemos de forma peculiar. Haja vista que, recentemente, passamos a ter feminino até para a palavra presidente, verdade?
O termo negro, utilizado no título, pode ser definido como escuro, sombrio, nebuloso, macabro. Utilizei-o por força do hábito. Não me referi à raça negra, aliás, diga-se de passagem, realmente não combina comigo, porque quem me conhece sabe que não sou racista, nem preconceituosa.
Abraços.
Postar um comentário
Respeite a opinião dos outros leitores. Comentários com "palavrões", que denigrem a imagem das pessoas, ou de cunho religioso não serão aceitos. Todos os comentários postados neste blog são de responsabilidade dos internautas e poderão ser postados em matérias. Ao fazer um comentário, você concorda e aceita as regras acima.