segunda-feira, 18 de julho de 2011

Permissíveis demais...


Presenciei neste fim de semana uma cena digna da Super Nany... Uma criança, fazendo birra para não colocar o cinto de segurança dentro do carro e a mãe na base do "você vai ver quando eu chegar em casa"!Muitos pais têm dificuldades em manter seus  filhos no  carro com o dispositivo adequado, trata-se de  questão de estabelecer limites, entendendo a palavra limite como lei ou regras.  O problema é que os próprios pais são alheios às leis ou regras. Por exemplo, ao cometer excesso de velocidade, ao parar em locais proibidos, ao avançar sinais, certamente não poderá convencer seu filho de que ele não deve cometer excessos, pois ele mesmo não respeita estes limites; um pai que não usa o cinto de segurança, dificilmente conseguirá exigir que seu filho use o cinto. Estes são casos em que facilmente podemos aplicar a tão conhecida frase Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. 
Todos sabem que conduzir a criança em segurança é de responsabilidade exclusiva do adulto. E, também temos certeza de que por mais difícil ou trabalhoso, diante à resistência da criança, sempre valerá a pena. Muito além de seguir as normas do trânsito a maior recompensa do pai será o filho estar seguro. É importante lembrar que os pais representam figuras de autoridade diante de seus filhos. E,  esse  papel primariamente desempenhado pelos pais e respeitado pela criança será fundamental na estruturação psíquica da criança e se refletirá nas atitudes tomadas vida adulta. Mas, deve-se lembrar sempre de que o exemplo ainda é o melhor aliado na educação e na transmissão de valores.

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