quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Tudo de novo de novo!


Fiquei sabendo que certo grupo político  de Monlevade já montou a estratégia de vitória para as eleições Municipais de 2012. Segundo a fonte, o tal grupo fez um levantamento e localizou 7500 mil famílias de baixa renda em Monlevade, as quais inclusive já estão recebendo assistência. Como são bonzinhos!  O interessante é que eles têm acesso às estas informações só em véspera de campanha não é mesmo? A matemática é simples e coerente: 7500 vezes duas pessoas por família = 15.000 votos e possivelmente um novo prefeito para Monlevade. Porque logicamente, no tempo certo eles começaram a “cobrar” a delicadeza!
O exercício do voto é um ato de cidadania. Infelizmente, a compra de voto ainda é uma realidade nas eleições brasileiras. As eleições são caracterizadas por uma intensa negociação de bens materiais, favores administrativos, e promessa de cargos. Sendo uma prática antiga, ela ocorre dentro de determinados padrões recorrentes. Pode ser organizada por integrantes da própria máquina de campanha do candidato (distribuição de cestas e bens pelo candidato), por correligionários independentes que, com recursos próprios ou de terceiros, conseguem comprar votos para um candidato (por exemplo, médicos que dão atendimento gratuito) ou por cabos eleitorais, que profissionalizaram a negociação dos votos.
Embora, ouçamos o bordão: "O povo tem o governo que merece" e de sabermos que a corrupção eleitoral incide exclusivamente sobre a população de baixa renda e de baixo nível de escolaridade, como podemos criticar a atitude de uma população carente de todos os tipos de recursos?Que jamais foi e será instruída à democracia? Para nós, reclusos do conforto fica fácil apontar o dedo. Se quisermos mudar a matemática da gestão politiqueira é hora de partirmos para a luta e começar nós mesmos, de forma voluntária abrir os olhos deste povo.

Um comentário:

Leão de Chácara disse...

É triste mas esta é a realidade... A compra de votos só acabará ou diminuirá no dia em que os legisladores receberem apenas uma ajuda de custo e não se pagar polpudos salários aos executivos ...

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