quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Votar ou não votar, eis a questão!

Tempos atrás eu era totalmente alheia às questões políticas. Para ser sincera o tema me causava asco. Era defensora do  voto facultativo,  porque achava o voto obrigatório (e ainda acho no sentido da imposição), um retrocesso democrático que só interessa aos mercadores da consciência, aos que denigrem a liberdade, valor maior do ser humano. O ato de votar deveria ser uma  escolha livre, a opção consciente por excelência. O eleitor iria a Seção Eleitoral para votar e não para anular seu voto ou votar em branco.
Hoje, porém, vejo a situação sob um outro foco. Cheguei à conclusão que a aversão da população em relação à política é o que vem promovendo os maus políticos. Quando as pessoas que pensam (as que têm a consciência das obrigações que um detentor de mandato tem em relação ao povo) jogam a toalha, tornam ainda mais vulneráveis aqueles eleitores que, por falta de políticas públicas que garantam a qualidade de vida aos mesmos, trocam seus votos por vinténs.
Meu amigo blogueiro, Fernando Garcia, vive batendo na tecla da EDUCAÇÃO e o caminho é este mesmo! Não se pode cobrar de um povo sem conhecimento, sem acesso a informação sobre o que fazem os poderes executivo, legislativo e judiciário e principalmente como ter acesso aos mesmos (assunto que deveria constar como disciplina nas escolas).
Concluindo, acho que o voto facultativo no cenário atual é perigoso! Porque infelizmente a população não sabe fazer o uso correto da democracia!

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