E por falar em 1º de Maio...
Serviço
de casa não é fácil, e às vezes não tem mérito nenhum. Antigamente quando uma
mulher era questionada no que se trabalha, muito se ouvia sou dona de casa.
Hoje em dia, quando alguém faz a mesma pergunta e escuta sou dona de casa, muitas
vezes é alvo de muitas criticas. Isso porque estamos em uma sociedade em que as
mulheres são cada mais independentes, ajudam no sustento da casa e em todo
orçamento familiar, contratam alguém para fazer o serviço de casa e vão para o
mercado de trabalho.
Mas o trabalho doméstico ainda é um dilema: De um lado, “as
mulheres independentes” dependem das empregadas e babás para poderem ter suas
profissões sem serem esmagadas por jornadas triplas e quádruplas. De outro,
essas empregadas e babás salvadoras têm suas próprias casas: para limpar, seus
próprios filhos para olhar. (Uma das soluções, claro, é que tanto as patroas
quanto as empregadas contem com a participação dos companheiros e dos filhos.
Se todo mundo dividir o trabalho doméstico, não fica tão pesado para ninguém).
Mesmo tendo uma
auxiliar doméstica cabe à mulher a administração de tudo numa casa: o que a
auxiliar vai fazer e como a dona da casa quer que faça; se vai cozinhar ou não;
o que irá cozinhar; o abastecimento da casa; a administração dos filhos;
escola; horários; a logística para atendê-los; o acompanhamento escolar e etc...
O trabalho doméstico não pode ser visto como função da
esposa, mas de todos na casa. Então, que tal no dia do trabalho, dar uma folga para
nós, mulheres?
Um comentário:
Amélia que era mulher de verdade,to brincando tá Eliane,abraços!!!!!
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