segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Atuar nas causas é mais barato que nos efeitos!


Por comodismo, incompetência, negligência o poder público se omite da responsabilidade de atuar sobre as causas reais dos problemas que atingem a sociedade para atuar nos efeitos; ou irracionalmente, pretende solucioná-los por intermédio de ações nitidamente ineficazes. Onerando os cofres públicos com ações paliativas A gente presencia o feito em todos os setores voltados à população. Lógico que os setores da saúde, segurança pública e saneamento são os mais vitimados. O último, por sua vez, ganha destaque em toda época de chuva.

E em João Monlevade, a situação não é diferente. Indiferente de ser este ou aquele gestor, sempre aparece pontos de alagamentos, quebra de barreiras, deslizamentos de encostas, abalos em estruturas ou terrenos provocados por uma “Chuva mais forte”. Sem falar das obras que não dão certo, a exemplo da realizada no final da Avenida Gentil Bicalho recentemente, gastaram por conta e o problema do abatimento do piso da referida avenida continua.

A questão do uso desordenado do solo também é um grande problema em João Monlevade e, até onde sei, não existe uma lei que regulamente o problema. E se há, não existe fiscalização porque estamos sempre presenciando resto de materiais de construções ou terra de desaterros sendo carreados pelas chuvas.
A realidade é que nossos administradores querem realizar obras que “apareçam” que caiam no gosto popular, o que nem sempre é o ideal. O asfaltamento é um exemplo de algo popular e inviável, principalmente nas partes altas da cidade. Ao impermeabilizar o solo as águas pluviais descem com grande velocidade e intensidade, levando tudo o que encontram pela frente para as partes mais baixas.
Mas infelizmente o problema é “cultural”; sempre existirão obras que servem de trampolim para os políticos e outras que servem para o povo.


Um comentário:

Anônimo disse...

Ótimo texto! Falta ao povo ser inserido num contexto cotidiano do exercício da racionalidade, para que, questões como esta, sejam, facilmente, enxergadas pela grande maioria. Aí, a coisa muda. E só tem um jeito: escola publica de qualidade, não apenas voltada para o vestibular, mas para o civismo, a racionalidade, entre outros.

Fernando Garcia

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