segunda-feira, 30 de maio de 2011

No Brasil a coisa funciona assim: Alguém tem que morrer primeiro, para só depois as autoridades começarem a agirem...

Após o  assassinato do casal extrativista José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo no Pará e do agricultor Adelino Ramos em Rondônia nesta semana ( que faziam o papel dos órgãos fiscalizadores na Amazônia)  ter gerado   grande repercussão em vários meios de comunicação pelo mundo, o governo decidiu reagir dura e imediatamente à onda de assassinatos de agricultores e lideranças do movimento rural em assentamentos da reforma agrária, na Amazônia. 
O Palácio do Planalto convocou reunião nesta segunda-feira, com a presença de quatro ministros, para definir como enfrentará o problema.
Esse gabinete de crise contra a violência no campo vai atacar especialmente a impunidade. Para o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, o primeiro passo é evitar a impunidade, garantindo que sejam presos não só os assassinos — mas também os eventuais mandantes dos crimes. Além de Carvalho, participam da reunião os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário) e Maria do Rosário (Secretaria de Direitos Humanos).

Outra preocupação do governo é proteger assentados e lideranças que estejam sob ameaça de morte por sua atuação contra o desmatamento e a extração ilegal de madeira. “A primeira providência é contra a impunidade: tem que prender todo mundo que fez isso. Agir com muita força para deixar claro que não tem impunidade. E chegar aos mandantes”, afirmou Carvalho.

Ele lembrou que a Comissão Pastoral da Terra divulgou lista com o nome de pessoas marcadas para morrer. Daí a preocupação em garantir a segurança no campo e evitar novos assassinatos. 
  Quero só ver se eles realmente farão alguma coisa... Já passou da hora das autoridades  agirem e justificarem a sua existência !

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