Cutucada do dia: Quem cala consente!

Aquele que não se manifesta contra uma atitude concorda com ela. Desde o século 13, este é o significado da máxima “quem cala, consente”.
Qualquer tipo de protecionismo é negativo, porque indiferente da situação há uma tendência em favorecer as "crias da casa". No âmbito político, esse processo de negação, esse processo de minimização, esse processo de projeção (atribuir a outros uma coisa ou responsabilidade que é da sua cria) impede que nossos representantes públicos assumam, com convicção, o compromisso maior de cuidar do povo que os elegeram.
Indiferente, de sermos da situação ou oposição, nós temos o direito de exigirmos dos governos que assumam os compromissos firmados em campanha.
Ainda que “as crias” sejam nossas, temos a obrigação de contribuirmos na formulação de seus projetos e posturas contundentes, de forma imparcial, denunciando e apontando as falhas!
Tão logo nossos representantes públicos assumam, nossas ações têm que convergir à coerência. Pois, fazer “vista grossa” em favor do ‘beneficiado’, irá colocá-lo exposto ao crivo da apreciação pública que, com certeza, não irão poupá-los caso eles não tenham uma performance condizente à essa exigência. Afinal, não temos como escondê-los.
Assim, além de levá-los a nocaute, corremos sérios riscos de perdermos a credibilidade com o grupo. “Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar todas por todo o tempo” - dizia Abraham Lincoln.