quinta-feira, 12 de abril de 2012

Mal da Vaca louca em Minas Gerais e Cavalo com AIDS em João Monlevade

A Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais acompanha dois pacientes no Estado com doença associada ao Mal da Vaca Louca, que na década de 1990 levou à morte de dezenas de pessoas no Reino Unido. O Brasil nunca registrou ocorrência da doença e os pacientes internados no Estado passaram por exames laboratoriais. Os exames, entretanto, não determinaram causas da doença, incurável e fatal ao sistema nervoso central.
Os pacientes são uma mulher de 27 anos, que está na cidade de Montes Claros, a 424 quilômetros de Belo Horizonte, e um homem de 63 anos, internado na capital mineira. A Secretaria da Saúde de Minas divulgou nota informando procedimentos de segurança a serem adotados nos casos. Entre eles estão incineração ou esterilização de instrumentos contaminados com secreções de pacientes suspeitos, precauções para lidar com sangue e tecidos, além de impedimento de transplante de órgãos dos pacientes.
Chamada de doença priônica (relacionada a proteínas), a Doença de Creutzfeldt Jacob (DCJ) é identificada por causa de mutações em proteínas do organismo. A incidência é rara, com registros de um caso para cada um milhão de pessoas. A Secretaria da Estado de Saúde explicou que a doença tem como sintoma ao longo de dois anos, demência e contrações musculares involuntárias. Ela gera degenerações de células nervosas e entre suas causas estão: mutação hereditária e transmissão por transplantes. A mulher internada em Montes Claros passou por um transplante de córneas em São Paulo, recentemente. O exame dela apontou doença priônica, enquanto o do homem foi inconclusivo.
Vaca Louca
Uma variante da DCJ é associada com o Mal da Vaca Louca, mas há características clínicas diferentes, afetando pessoas mais jovens. Em nenhum país das Américas houve registro desta forma da doença. Em maio deste ano, o Brasil será reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como país de risco insignificante para a doença, informou também o governo mineiro.
As informações são do IG


Segundo o IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária) foi sacrificado em um Hotel para Cavalos de João Monlevade um equino portador de Anemia Infecciosa Equina (A I E), conhecida também como a “AIDS dos equídeos”. Exames laboratoriais comprovaram a presença da doença.
A anemia infecciosa eqüina (AIE) é uma doença de notificação obrigatória, de ocorrência em todos os estados do Brasil, de extrema importância no aspecto sanitário e econômico, pois além de levar à morte muitos dos animais acometidos pelo seu agente causador, pode tornar outros indivíduos portadores assintomáticos da doença sendo potentes disseminadores da mesma, portanto o sacrifício dos animais acometidos é obrigatório na maioria das regiões do país.
Esta doença, que é transmitida principalmente por um mosquito que se alimenta de sangue, pode contaminar humanos e matá-los em seu estágio mais grave. Foi feita a coleta do sangue nos demais cavalos da propriedade foco além de outros animais que ficam próximo a essa propriedade para que sejam testados.


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