Era uma
vez uma cidade inteirinha habitada por Buracos. Nenhuma pessoa. Só Buracos. Os
Buracos mais ricos se enfeitavam com amuradas de granito, de mármore ou de
azulejos, e os mais pobres, de tijolos ou de cerquinhas de madeira.
Havia muita competição entre eles, até que certo dia um Buraco-Pensador lhes ensinou: O IMPORTANTE É O INTERIOR E NÃO O EXTERIOR!
E os Buracos começaram a se encher de ouro, prata, joias, eletrodomésticos, carros, lanchas, etc., a tal ponto que não cabia mais nada.
Para solucionar o problema de espaço, começaram a se alargar, mas logo perceberam que se todos fizessem o mesmo, em pouco tempo a cidade iria entrar em guerra civil, pois nenhum buraco queria ser engolido por outro.
Então, ocorreu a um deles uma solução de como aumentar a capacidade dos Buracos sem que eles precisassem se alargar: - Basta se tornar mais profundo, disse ele, num lampejo de bom senso.
No entanto, para se aprofundar, os Buracos teriam primeiro que se livrar de suas quinquilharias.
O mais resolvido deles decidiu tentar. A princípio teve medo do vazio que iria sentir, mas quando se conscientizou de que não existia outra maneira de solucionar o problema, decidiu abrir mão de tudo que tinha.
Então, uma coisa engraçada aconteceu. Quando voltou a chover na cidade, aquele Buraco que tinha se aprofundado mais que os outros foi capaz de armazenar água por um longo período, ao passo que os demais a perdiam rapidamente, por serem muito rasos. Então, o Buraco com água começou a ser chamado de Poço. Ele era o único Poço numa terra de Buracos secos.
Havia muita competição entre eles, até que certo dia um Buraco-Pensador lhes ensinou: O IMPORTANTE É O INTERIOR E NÃO O EXTERIOR!
E os Buracos começaram a se encher de ouro, prata, joias, eletrodomésticos, carros, lanchas, etc., a tal ponto que não cabia mais nada.
Para solucionar o problema de espaço, começaram a se alargar, mas logo perceberam que se todos fizessem o mesmo, em pouco tempo a cidade iria entrar em guerra civil, pois nenhum buraco queria ser engolido por outro.
Então, ocorreu a um deles uma solução de como aumentar a capacidade dos Buracos sem que eles precisassem se alargar: - Basta se tornar mais profundo, disse ele, num lampejo de bom senso.
No entanto, para se aprofundar, os Buracos teriam primeiro que se livrar de suas quinquilharias.
O mais resolvido deles decidiu tentar. A princípio teve medo do vazio que iria sentir, mas quando se conscientizou de que não existia outra maneira de solucionar o problema, decidiu abrir mão de tudo que tinha.
Então, uma coisa engraçada aconteceu. Quando voltou a chover na cidade, aquele Buraco que tinha se aprofundado mais que os outros foi capaz de armazenar água por um longo período, ao passo que os demais a perdiam rapidamente, por serem muito rasos. Então, o Buraco com água começou a ser chamado de Poço. Ele era o único Poço numa terra de Buracos secos.
Logo
muitos também queriam ter água, mas poucos estavam dispostos a se desprender de
seus bens materiais.
Quando um segundo e um terceiro Buraco também conseguiram se aprofundar e armazenar água, aquele cantinho da cidade foi carinhosamente apelidado de OÁSIS.
Os Buracos que não queriam se livrar de seus bens partiram pra zombaria contra os Poços, dizendo que eles tinham água na cabeça, mas, a bem da verdade, em toda a cidade, somente lá no OÁSIS havia árvores, bichos e passarinhos.
Autor desconhecido
ESSA É UMA HISTÓRIA FICTÍCIA, Qualquer semelhança com a vida real, pode ser mera coincidência… ou não!
Quando um segundo e um terceiro Buraco também conseguiram se aprofundar e armazenar água, aquele cantinho da cidade foi carinhosamente apelidado de OÁSIS.
Os Buracos que não queriam se livrar de seus bens partiram pra zombaria contra os Poços, dizendo que eles tinham água na cabeça, mas, a bem da verdade, em toda a cidade, somente lá no OÁSIS havia árvores, bichos e passarinhos.
Autor desconhecido
Um comentário:
monlevade não tem buracos minha nobre Eliane,como vc é má.rsrssr
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