sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Carta bomba!

"Minha mãe recebeu uma cartinha dizendo: ' volta ao trabalho ou será demitida! 'Lógico que minha mãe voltou correndo". Palavras de uma garotinha com quem eu conversava enquanto aguardava a saída do meu filho da escola. Não é a primeira vez que os professores têm que recorrerem a grave para fazer jus os seus direitos e, diga-se de passagem, acabam cedendo. Ora o raciocínio é simples! Sou leiga na área jurídica, portanto até onde sei a greve após 30 dias pode ser considerada abandono de emprego. Então, o governo não abre um milímetro daquilo que oferece. As negociações não avançam, o tempo passa, pais e alunos começam a sentirem prejudicados e aí abre o precedente para outra lei: “Os direitos de uma classe; acaba quando fere os interesses de uma coletividade”. O governo utilizando deste subterfúgio começa a presentear os professores com as tais “cartas bombas”.
Na verdade, o difícil é convencer esses políticos de que o salário dos professores é uma vergonha, pois muitos deles se quer passaram por uma escola.

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