segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A cultura da exploração em nome do PROGRESSO...

Estive em Alvorada de Minas, terra natal dos meus pais, neste fim de semana. A motivação da visita não foi das melhores, visto que, perdi o tio Valter, o "sanfoneiro"! Mas, além da tristeza de enterrá-lo pude constatar o quanto somos explorados nas entrelinhas. A cidade pequena, pouco movimentada, está mudando, afinal a MMX, do Eike Batista, encontrou 407,86 milhões de toneladas de minério de ferro inferidos.
A região, Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas e Dom Joaquim, braço do Jequitinhonha, sempre foi "deprimida" no jargão da linguagem, e, a "exploração" mineral é aguardada com ansiedade. Todos parecem dispostos a pagarem o "preço" sob princípios de custo/benefício.

O curioso é que o Governo de Minas Gerais, mesmo reconhecendo que região, será arrasada deu parecer favorável ao projeto da Anglo Ferrous/MMX.
Na nossa região o fato também acontece... A VALE e Arcelor fazem o que bem entende bem debaixo dos "olhos" de nossas autoridades ambientais, sem que as mesmas tomem providências. Agora, experimenta cortar uma árvore sem autorização, para você ver...


Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bem dito!Outro exemplo é o bairro José Elói que é buraco só, em função dos caminhões da mina do andrade que passam lá, e ninguém faz nada.

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