Ouve-se
falar todos os dias sobre consumo sustentável da água. Sabemos da importância
do envolvimento da população com a causa. Afinal, é como as campanhas
educativas primam: "Cada gota conta. E cada pessoa faz a diferença!”.
No
entanto, vivemos a controvérsia: De um lado a população sendo conscientizada
sobre o uso sustentável da água, economizando, racionalizando e reaproveitando,
do outro, bilhões de litros de esgoto sem tratamento sendo jogados diretamente na
natureza no país, contaminando solo, rios, praias e mananciais, e trazendo
impactos diretos à saúde da população. Falta
sensibilidade do poder público para a importância de se tratar seu esgoto, não
prejudicando as populações de outros municípios
De
acordo com estudos do IBGE, tanto na saúde quanto na educação, a falta de
saneamento tem efeitos consideráveis – e com consequências econômicas
desastrosas. Estudo do BNDES estima que 65% das internações em hospitais de
crianças com menos de 10 anos sejam provocadas por males oriundos da
deficiência ou inexistência de esgoto e água limpa.
A
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2006 do IBGE registra que
34% da ausência de crianças de zero a seis anos em creches e salas de aula se
devem às doenças relacionadas com a falta de saneamento.
No âmbito
da política, saneamento básico não é um bom tema eleitoral, afinal, expõe a população à realidade de um país que vive no esgoto!
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