quinta-feira, 22 de março de 2012

Falar da água é falar da vida!

Ouve-se falar todos os dias sobre consumo sustentável da água. Sabemos da importância do envolvimento da população com a causa. Afinal, é como as campanhas educativas primam: "Cada gota conta. E cada pessoa faz a diferença!”.

No entanto, vivemos a controvérsia: De um lado a população sendo conscientizada sobre o uso sustentável da água, economizando, racionalizando e reaproveitando, do outro, bilhões de litros de esgoto sem tratamento sendo jogados diretamente na natureza no país, contaminando solo, rios, praias e mananciais, e trazendo impactos diretos à saúde da população. Falta sensibilidade do poder público para a importância de se tratar seu esgoto, não prejudicando as populações de outros municípios

De acordo com estudos do IBGE, tanto na saúde quanto na educação, a falta de saneamento tem efeitos consideráveis – e com consequências econômicas desastrosas. Estudo do BNDES estima que 65% das internações em hospitais de crianças com menos de 10 anos sejam provocadas por males oriundos da deficiência ou inexistência de esgoto e água limpa.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2006 do IBGE registra que 34% da ausência de crianças de zero a seis anos em creches e salas de aula se devem às doenças relacionadas com a falta de saneamento.

No âmbito da política, saneamento básico  não é um bom tema eleitoral, afinal, expõe a população à realidade de um país que vive no esgoto!


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