quarta-feira, 14 de março de 2012

O problema no trânsito é o motorista!

Já peguei um pouco no “pé” de alguns instrutores de autoescolas e do modo peculiar de ensinar a dirigir em Monlevade. Parece que os novos motoristas estão aprendendo que as faixas brancas (ou amarelas), pintadas no asfalto, devem ser alinhadas com o centro exato do carro, fazendo com que cada Monlevadense ocupe duas pistas ao mesmo tempo.

Também existem dois equipamentos, considerados equipamentos de uso essencial ao condutor, as SETAS e os RETROVISORES, que em Monlevade funcionam como acessórios de luxo ou itens opcionais. Creio que são apenas instalados para incrementar o veículo, pois seu uso é totalmente ignorado por alguns motoristas.

Apesar de muitos condutores não darem a mínima atenção, o espelho retrovisor é um equipamento essencial do automóvel, concedendo ao motorista uma maior amplitude de visão, permitindo a percepção das situações que ocorrem à sua volta e possibilitando que situações de perigo sejam evitadas; e aliado à seta (imprescindível; e fazer uso dela não é cortesia, é obrigação) compõem um pacote denominado direção defensiva!

Imagine os riscos de acidentes que a seta ajuda a eliminar: numa ultrapassagem ou mudança de faixa, se o condutor a ser passado não souber dessa intenção, ele pode se assustar virar o carro ou frear bruscamente – o que poderia causar um acidente grave dependendo da situação – e, até mesmo, bater na traseira do carro da frente. Numa mudança de faixa, um carro pode não ser visto por estar no ponto cego do motorista, mas a lanterna piscando pode fazer com que o motorista de trás veja o carro antes que ele altere sua faixa de direção e, assim, evitar um acidente. Numa esquina, os pedestres que queiram atravessar saberiam que carro vai virar e que carro não vai se todos usassem as setas. Se o carro não dá a seta e o pedestre imagina que ele não irá naquela direção, ele pode atravessar a rua e acabar atropelado.

Qual seria o motivo para ignorar os componentes de segurança de um veículo? Preguiça, esquecimento, excesso de confiança, má vontade… Apesar de não ser uma cortesia no trânsito, atitudes como piscar a lanterna do carro ao mudar de direção é sinal de respeito, cuidado e consideração para com os demais. Não fazer uso disso prova egoísmo, desinteresse, grosseria e falta de preocupação para com o próximo.

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